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Milhares em procissão na Moita

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A Vila da Moita viveu o momento alto da festa anual com a Procissão em honra de Nossa Srª da Boa Viagem, padroeira da paróquia. O Pe. Sílvio Couto viveu assim a primeira grande experiência como pároco daquela vila ribeirinha. Pelas ruas, uma multidão estendeu-se com a sua fé e orações, e muitos curiosos assistiram por entre ruas enfeitadas e janelas com as habituais colchas.

  

 

 

Muitos foram as imagens que saíram em andores da Igreja Paroquial da Moita, precedendo a principal, a de Nª Srª da Boa Viagem, e seguiram até beira-rio, onde o cortejo foi recebido com aplausos e muitos gritos pelos homens do mar. Os pescadores sentiram uma forte emoção, no momento em que o sacerdote procedeu à cerimónia de bênção dos barcos no cais.

A Procissão, nas principais ruas da vila, foi acompanhada  pela Charanga a cavalo da Guarda Nacional Republicana, pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Moita, pela Banda Filarmónica dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, pela Banda Filarmónica Progresso Matos Galamba de Alcácer do Sal e ainda pela Banda Musical do Rosário.
Para o Pe. Sílvio Couto, «a procissão de Nossa Senhora da Boa Viagem, na Moita, é uma experiência de grande significado religioso e popular: tem uma organização bem estruturada, isto é, um corpo cuidado», sublinhando, contudo, que lhe parece faltar alguma alma. «Notei a necessidade da visibilidade da Palavra de Deus, pois a procissão é um acto de fé cristã. Este momento de pregação – breve e incisiva – poderia acontecer junto do cais, por ocasião da bênção às embarcações», esclarece.
Ainda há pouco tempo em trabalho pastoral, cerca de duas semanas apenas de presença na Moita, mas o sacerdote considera «que há sensibilidade às coisas da fé», acrescentando que «muito foi realizado pelos meus antecessores, notando-se as potencialidades de evolução em levar a Igreja para fora dos muros do templo».

BML

 

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15 de Setembro de 2010