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Secretariado diocesano da Catequese

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O encontro diocesano com os adultos crismados recentemente, desde 2012 até aos dias de hoje, realizou-se no dia 7 de Abril, numa organização do Secretariado Diocesano da Catequese (SDC) e teve lugar na Paróquia de Corroios.

O encontro, que de acordo com o Pe Rui Gouveia, diretor do SDC, foi «muito positivo», teve «muitos momentos de partilha, e a sua principal função foi mostrar aos novos crismados que são corpo diocesano e fazer descobrir a dimensão diocesana», referiu. O encontro começou com a visualização de uns vídeos, seguindo-se as intervenções de dois convidados.
Nuno Gonçalves, catequista de Adultos, e Anabela Sousa, da paróquia de Pinhal de Frades, deram o testemunho enquanto crismados, falando da caminhada de ambos antes e depois do Crisma e o que isso mudou na vida deles. Os convidados falaram ainda de como viveram o Crisma e de como os dons do Espírito Santo trabalham a cada dia que passa, servindo a Igreja e perseverando ainda que seja difícil este caminho de santidade.
Em representação do Bispo de Setúbal, D. Gilberto dos Reis, esteve presente o Pe José Lobato, vigário-geral, que aos presentes relembrou que «ser cristão passa por uma iniciação cristã bem feita, e a Igreja tem na sua história uma pedagogia própria para preparar bem as pessoas na sua iniciação cristã». «Há uma caminhada que abrange a realidade que somos, um crescimento de encanto com Jesus Cristo, com a Sua Palavra, com a Sua vida, com o Espírito Santo que nos comunicou. E esta caminhada não para depois dos sacramentos», disse. O sacerdote lembra que «a sociedade procura a facilidade e isso também se passa connosco». «Há alguma coisa que nos toca mas depois dar a cara por Cristo e assumir um compromisso por Cristo… isso falha quando é assente sobre a areia», referiu, sublinhando que «Por isso, há este cuidado que a Igreja tem com os seus fiéis».
Por sua vez, o Pe Rui Gouveia referiu que «o caminho nem sempre é fácil, mas há que perseverar». «O caminho de quem recebe o Crisma é caminho de perseverança nesta fidelidade, neste encontro contínuo com Nosso Senhor», referiu, acrescentando que «a lógica do Crisma, desde o gesto do Bispo que nos dá o Espírito Santo deve fazer nascer outros gestos de paz, de perdão, de confiança». O sacerdote relembra que a «santidade não é não ter pecado», pois «ser santo é alguém que, quando cai, levanta-se e persiste no caminho da santidade». «O Crisma é isto», referiu, «é viver o sacramento como adultos na fé, sendo fiel e descobrindo o Senhor presente em tudo na nossa vida». O encontro terminou com a partilha e testemunho de alguns dos cerca de 70 crismados que participaram, e com a oração da Liturgia das Horas.

BML

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17 de Abril de 2013