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Religiosos presentes na Diocese em encontro para refletir: “Como se geram vocações?”

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No dia 1 de dezembro, reuniram-se os religiosos da Diocese de Setúbal, na casa das Irmãs Salesianas, onde foram muito bem recebidos. Estiveram presentes cerca de trinta consagradas, todavia, notou-se a ausência dos religiosos.

Às 14h30 fez-se o acolhimento e às 15h deu-se início a um tempo de oração, com base no Evangelho do dia (Lc 21, 29-33), seguido de uma partilha, ao estilo da Lectio Divina.

Após este tempo de reflexão. O Padre Rui Gouveia, Reitor do Seminário de S. Paulo, falou sobre “Vocação, Seminário e Consagração”. Realçou, o orador, o facto de se estar a celebrar os 25 anos da abertura do Seminário Diocesano e os cerca de trinta sacerdotes que aí foram formados. Pôs, ainda, em relevo o facto de D. Manuel Martins ter tido este gesto profético e a ousadia de ser “contra corrente”, pois, na altura, as Dioceses procuravam juntar os candidatos ao sacerdócio, a fim de ser mais fácil a sua formação. Destacou, também a morte de D. Manuel Martins, o primeiro Bispo da Diocese, de tão grata memória, e tão importante no desenvolvimento da Diocese nestes quarenta anos da sua existência.

Após estes dados históricos, o Padre Rui Gouveia refletiu sobre o texto evangélico “Eis o Cordeiro de Deus…Mestre, onde moras? Vinde e vede…” (Jo 1,35). Partindo da reflexão do texto, o orador colocou a seguinte questão: Como se geram vocações? Temos de viver a nossa vocação na originalidade que lhe é própria. A história do inefável, o diálogo entre Deus e a pessoa. Deixar tudo para “acolher o convite do mestre “Vinde e vede”.

Uma coisa importante é educar para a resposta a dar a Deus. Entre várias ideias, referiu que é bom lembrar as razões que dão sentido, hoje, à vida consagrada. Fazer memória agradecida ajuda a retemperar as forças, a curar as feridas e a recuperar a alegria da entrega.

Após a reflexão, o jovem candidato ao diaconado, João Paulo Duarte, deu o seu testemunho e ao finalizar convidou todo0s os consagrados a estarem presentes no dia da sua ordenação.

Por fim, tivemos a celebração da Eucaristia, presidida pelo Bispo de Setúbal, D. José Ornelas, cuja presença tão simples e tão familiar dirigiu aos consagrados uma mensagem de esperança, salientando que o advento não é apenas contemplação e sonho idílico de futuro. É um tempo de caminho concreto, é esperança ativa que torna possível a mudança. Motivados pela fé, transformados pelo Espírito de Deus, pomo-nos a caminho, para transformar-nos e para transformar; converter-nos e converter.

Irmã Mª Susete de Jesus Ferreira

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04 de Dezembro de 2017