O Pe. Francisco Santos Costa nasceu em 1920, em Rodrigos, concelho de Torres Novas, hoje Diocese de Santarém, mas ao tempo parte do território do Patriarcado de Lisboa.
Em 1932 entrou no Seminário de Santarém, passando ainda pelos Seminários de Almada e Olivais. Foi ordenado padre em 1944, tendo ficado a desempenhar o papel de professor no Seminário de Santarém.
Foi Pároco de Santa Cruz do Barreiro de 1954 a 1966, que ao tempo incluía ainda a responsabilidade acumulada do Lavradio e de Palhais. Na então vila, cuja população crescia desmedidamente, dinamizou a construção da nova Igreja de Santa Maria, hoje também sede paroquial, a qual, contudo, já viria a ser definitivamente terminada e dedicada em tempos do seu sucessor. Escreveu alguns livros, sobretudo sobre o património religioso do concelho do Barreiro, e regularmente colaborava com os jornais locais.
Após sair do Barreiro foi, de 1966 a 1978, Pároco de Carnaxide e Linda-a-Velha. Seguidamente, até 1990, exerceu o posto de Capelão do Hospital de São José. Em 1991 foi fundador-capelão do Centro de Deficientes Profundos, da União das Misericórdias Portuguesas, Centro João Paulo II, em Fátima, cargo que ainda exercia aquando da sua morte, no ano 2000, morte que sobreveio em consequência de um acidente de viação, ocorrido nas proximidades de Torres Novas. Está sepultado em Fátima, onde viveu os últimos anos.
É recordado por quem ainda o conheceu como um homem austero, algo severo, mas com um enorme dinamismo empreendedor, preocupado com as causas sociais mais esquecidas, sobretudo o que dizia respeito aos portadores de deficiência.