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Bento XVI lembra que muitos cristãos são vítimas de violência

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Bento XVI deixou no Domingo um “urgente apelo” para que a paz e a segurança sejam “rapidamente restabelecidas” no Quirguistão, após os graves recontros ocorridos nos dias passados.

 

 

Os confrontos entre as comunidades quirguiz e uzbeque (minoritária) que eclodiram na noite de 10 de Junho em Osh, segunda maior cidade do país, estendendo-se à região vizinha de Jalalabad, provocaram até ao momento 2000 mortes e dezenas de milhares de deslocados. No final da oração do Angelus, perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa convidou “todas as comunidades étnicas” do Quirguistão a “renunciar a todas as provocações ou violências”.

“Peço à comunidade internacional que envide esforços para que as ajudas humanitárias possam chegar rapidamente às populações atingidas”, prosseguiu.

Bento XVI deixou ainda uma palavra de solidariedade aos parentes das vítimas e a” todos aqueles que sofrem por esta tragédia”, assegurando a sua oração.

Momentos antes, o Papa quis denunciar a realidade de tantos cristãos que são vítimas de violência no mundo.

“Também na época actual são muitos os cristãos no mundo que ,animados pelo amor de Deus, assumem cada dia a cruz, tanto aquela das provações quotidianas, como aquela procurada pela barbaridade humana que às vezes exige a coragem do sacrifício extremo”, indicou.

Bento XVI recordou ainda que hoje a Organização das Nações Unidas celebra o Dia Mundial do Refugiado para chamar a atenção para os problemas de todos aqueles que “deixaram a própria terra e os hábitos familiares, chegando a ambientes que muitas vezes são profundamente diferentes”.

“Os refugiados desejam encontrar acolhimento e ser reconhecidos na sua dignidade e nos seus direitos fundamentais; ao mesmo tempo desejam oferecer o seu contributo à sociedade que os acolhe”, observou.

“Rezemos para que, numa justa reciprocidade, se responda de maneira adequada a tal expectativa e que eles mostrem o respeito que nutrem pela identidade das comunidades que os recebem”, concluiu o Papa.

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22 de Junho de 2010