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Hoje iluminamos Cristo, que é a luz do Mundo

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Hoje iluminamos Cristo que é a luz do mundo, como Ele mesmo disse:

Eu sou a luz do mundo, quem Me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida.

Jesus Cristo é Luz.

Luz da verdade, luz que revela o sentido último da vida e das coisas. Luz que revela a grandeza do homem e o caminho para triunfar na noite da dor, da injustiça, da violência, da solidão e dos medos. Luz que permite perceber que, criado à imagem de Deus Amor, o homem não se pode compreender fora do Amor de Deus e dos irmãos: amor que gera e pede verdade, justiça, liberdade.

 

Hoje iluminamos Cristo que é a luz do mundo, como Ele mesmo disse:

Eu sou a luz do mundo, quem Me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida.

Jesus Cristo é Luz.

Luz da verdade, luz que revela o sentido último da vida e das coisas. Luz que revela a grandeza do homem e o caminho para triunfar na noite da dor, da injustiça, da violência, da solidão e dos medos. Luz que permite perceber que, criado à imagem de Deus Amor, o homem não se pode compreender fora do Amor de Deus e dos irmãos: amor que gera e pede verdade, justiça, liberdade.

A luz de Jesus Cristo não prejudica a luz da razão antes a supõe e engrandece; também não prejudica o diálogo entre as várias pessoas e crenças na busca da verdade, antes o supõe e implica.

Acendemos a iluminação restaurada do Monumento a Cristo Rei, realizada pelo Santuário com o apoio do Governo, da Câmara Municipal de Almada e de Lisboa, para que a luz de Cristo possa, não só de dia mas também de noite, iluminar os que procuram a luz da verdade e da vida.

Neste contexto cumprimento o Senhor Núncio Apostólico, a Senhora Presidente da Câmara de Almada, o Senhor. Vereador em representação do Senhor Presidente da Câmara de Lisboa, a Senhora Presidente da CCR. o Senhor Governador Civil e o Senhor Reitor do Santuário e ainda todas as autoridades e convidados que participam neste acto e o engrandecem. A este cumprimento junto uma palavra de agradecimento ao Governo e às Câmaras de Almada e de Lisboa pela acertada colaboração nesta obra em tempos de conhecidas dificuldades financeiras. Deixo, por fim, ao Reitor do Santuário um obrigado e um ‘parabéns’ especial por este empreendimento.

A renovação da iluminação respeita o desejo de quem construiu o Monumento; respeita a estima do povo de Almada e de Lisboa, para não dizer de Portugal, por este monumento carregado de simbolismo e que, por isso mesmo, nos ajuda a sair do que é visível e efémero para entrar no grande mistério de cada pessoa e da história humana; e responde ao desafio que o Santo Padre deixou por ocasião da sua visita, de boa memória, a Portugal, no discurso dirigido ao Santuário.

Disse o Santo Padre Bento XVI: “Na sua função de santuário seja cada vez mais lugar para cada fiel fomentar a construção do amor, da paz, da justiça com intervenções na sociedade a favor dos pobres e oprimidos.”

É o desafio de fomentar a construção do amor, da paz e da justiça.

Este desafio é um dever de todos os homens, embora às vezes esquecido.

Esta luz irá certamente contribuir para que o santuário seja escola onde os peregrinos, e aqueles que avistam no meio da noite o Santuário, se lembrem da urgência da construção do amor, da paz e da justiça neste mundo tão carecido de amor, de paz e de justiça. E, se este contributo é sempre importante, ainda o é mais nesta hora de crise mundial e nacional.

Acendemos as luzes que permitem ver Jesus Cristo, luz do mundo, mas é Ele quem nos abre os olhos e nos faz ver a necessidade de nos organizarmos n’o amor na verdade’ para vencer esta crise e prevenir outras maiores. É Ele quem mostra aos que estão cansados de lutar pelo bem comum que não podem desanimar da busca do bem comum. É Ele quem faz ver a urgência de um esforço conjunto em favor dos pobres do governo, das autarquias, das instituições e de cada pessoa. É Ele quem nos ilumina para encontrarmos, com imaginação e coragem, meios para retirar da valeta da estrada da vida os pobres que, entre nós, estão a aumentar. É Ele quem abraça a cada um de nós mostrando, nas horas de solidão, que somos amados por Ele até à morte e mostrando que o caminho para a vida é dar a vida pelos outros em gestos diários de amor sincero e total.

Viemos iluminar o Monumento para que seja visível, na noite. Felizes seremos se, deixando-nos iluminar e abraçar por Cristo, levarmos ao mundo a luz e o abraço de Cristo Rei.

 

+ Gilberto, Bispo de Setúbal

 

 

 

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22 de Junho de 2010