Caro Alfredo,
Participei, há dias, numa festa que comemorava os 13 anos de uma Associação de Colectividades do meu Concelho de Matosinhos, que conta, imagina lá, com 380. Sempre imaginei que o associativismo é uma grande riqueza na sociedade e deve ser incentivado, porque ajuda os cidadãos a ser, a participar, a comunicar, a informar-se, a projectar, a crescer.
Caro Alfredo,
Participei, há dias, numa festa que comemorava os 13 anos de uma Associação de Colectividades do meu Concelho de Matosinhos, que conta, imagina lá, com 380.
Sempre imaginei que o associativismo é uma grande riqueza na sociedade e deve ser incentivado, porque ajuda os cidadãos a ser, a participar, a comunicar, a informar-se, a projectar, a crescer.
O homem é um ser social. Isto se proclama desde que existe. Ia a dizer como Deus, a cuja imagem e semelhança foi criado. Não é Deus uno e trino, isto é, família, se quiseres, sociedade?
Um autor de grande autoridade e expansão – Augusto Cury, de seu nome – escreveu um livro com este tão sugestivo título: “A Solidão de Deus”, para nos dizer que também Ele, porque não se quer só, se fez uno e trino e se lançou na impensável gigantesca obra da nossa criação. E para que não restassem dúvidas sobre a sua intenção, haveria mais tarde, de recomendar-nos que lhe chamássemos Pai. O associativismo nasce daqui. As colectividades, sua primorosa expressão também daqui nascem.
Vai-se fazendo e completando a cada dia a história das nossas Colectividades em Portugal, que já devem ultrapassar as 20.000. Tendo em conta os seus objectivos, acima apontados, e tantos outros, estamos longe de imaginar o bem que a sociedade lhes deve. Acabem com as Colectividades e vejam o panorama triste e parado que resultaria. Gostava de saber quantas centenas de milhar de pessoas, sobretudo jovens, são beneficamente atingidas por elas; gostava de saber quantos cidadãos, uma multidão, se devotam com entusiasmado sacrifício à sua manutenção e crescimento.
Parabéns a todas as Colectividades de Portugal. Obrigados todos, às colectividades que tornaram Portugal mais desenvolvido, mais saudável, mais adulto. Com as Colectividades, Portugal cumpre-se melhor.
Ded.º
+ Manuel