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Cristãos são mártires dos tempos modernos

caboesp11

O prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, organismo da Santa Sé, apelou à generosidade das comunidades católicas para com os cristãos na Terra Santa, considerando que estes “experimentam a actualidade do martírio”.

 

 Na mensagem enviada às dioceses por ocasião da colecta anual de sexta-feira Santa, este ano celebrada a 22 de Abril, o cardeal Leonardo Sandri destaca que as Igrejas do Médio Oriente sofrem pela “instabilidade ou ausência da paz”, levando a um “êxodo contínuo” de cristãos.

Segundo este responsável, existe um “acirramento da violência contra os cristãos nas regiões orientais, cujas consequências se sentem fortemente na Terra Santa”.

“Algum sinal positivo nestas situações não é suficiente, de facto, para inverter a dolorosa tendência da emigração cristã, que empobrece a área toda das forças mais vitais constituídas pelas jovens gerações”, assinala ainda.

Segundo o cardeal argentino, “a Terra Santa espera na fraternidade da Igreja Universal e deseja retribuir-lhe através da partilha de uma experiência de graça e de dor que caracteriza o seu caminho”.

O prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais não deixa de encorajar os cristãos de Jerusalém, Israel e Palestina, da Jordânia e dos países vizinhos, citando homilia conclusiva do Sínodo para o Médio Oriente, proferida por Bento XVI em Outubro de 2010: “A paz é possível. A paz é urgente. A paz é condição indispensável para uma vida digna da pessoa humana e da sociedade”.

“O presente apelo à Colecta inscreve-se na causa da paz, de que os irmãos e as irmãs da Terra Santa desejam ser instrumentos eficazes nas mãos do Senhor para o bem de todo o Oriente”, precisa o cardeal Sandri.

A Igreja Católica na Terra Santa inclui os fiéis de rito latino, reunidos na diocese Patriarcal de Jerusalém na Custódia Franciscana, bem como as comunidades melquita, maronita, síria, arménia e caldeia, com tradições próprias.

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28 de Março de 2011