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Restaurante Social já alimenta

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A paróquia de Nossa Senhora da Conceição inaugurou no passado dia 29 de Junho um “restaurante social”, que vai permitir alimentar algumas famílias que neste momento se encontram em situação de pobreza e maior fragilidade. A cerimónia contou com a presença do Bispo de Setúbal, D. Gilberto dos Reis e da presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, entre demais autoridades.

 O pároco, Pe. Constantino Alves, referiu que esta valência têm como objectivos essenciais «acolher com dignidade, educar para a responsabilidade individual e promover a inclusão social». «Todos poderão utilizar este restaurante, serão bem acolhidos e servidos com respeito e todos, à excepção dos que não tiverem quaisquer recursos, pagarão um preço, que poderá até ser inferior ao custo da refeição», adiantou o sacerdote.

Passada uma semana da abertura do restaurante, o Notícias de Setúbal voltou a falar com aquele responsável, que revelou que neste momento estão a ser distribuídas já «cerca de 75 refeições, mas só 55 são feitas no restaurante, pois as restantes sentem-se mais à vontade a comer em casa, junto da família, e ainda não estão habituadas a esta comodidade».

 

Não é esmola

 

O pagamento, como tinha sido anunciado, está relacionado com o rendimento do agregado familiar, fazendo com que as famílias que até ao momento foram ajudadas não tenham pago em média mais do que 60 cêntimos por refeição.

As refeições, fornecidas por uma empresa especializada, estão a ser distribuídas todos os dias, entre as 19 e as 20.30h, por cerca de 74 pessoas, em regime de voluntariado. O projecto, situado nas instalações da igreja de Nª Sª Conceição, em Setúbal, nasceu para responder aos problemas económicos que têm afectado o país, mas «pretende cortar com o conceito instalado de esmola ao pobre».

O prelado, no momento da inauguração, falou da obra como «bela e de esperança» porque vai dar resposta a um problema que afecta cada vez mais a sociedade portuguesa, a fome. «Muitas vezes ficamos a lamentar, não dando avanço a atender as necessidades, mas neste caso deu-se resposta a um problema que afecta muitas famílias», referiu.

 

BML

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08 de Julho de 2011