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BILHETE-POSTAL

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…Mas, antes, e até acredito que foi Ela que “mandou”, tendo em conta que na Catedral do Porto se ordenariam dois presbíteros e em Setúbal três, logo me fugiu a língua (e o entusiasmo) para a necessidade e a beleza do sacerdócio na Igreja de Jesus. E até, e sobretudo, porque me fora dada a graça de acompanhar e ajudar na reflexão e na oração estes “meus” de Setúbal.

 

 

 

No domingo, 10, participei nas Festas da Maia, em honra de Nossa Senhora do Bom Despacho, considerada e proclamada Padroeira das Terras da Maia. Esta festa vem do fundo dos tempos e estava muito ligada às gentes do mar. Estas acorriam em grupos de romaria, dançando e cantando com a ajuda dos instrumentos do tempo. Eu ainda apanhei restos destas lindas romarias e me lembro também de ouvir cantar com toda a devoção por parte das moçoilas que esperavam filho: “Senhora do Bom Despacho, despachai-me esta barriga, pois estou morta por saber, se é rapaz ou rapariga”. Claro que falei de Nossa Senhora com todo o entusiasmo. Quem é capaz de falar de Nossa Senhora sem entusiasmo, se foi Ela mesma que o pré-anunciou, quando disse: “Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada”.

Mas, antes, e até acredito que foi Ela que “mandou”, tendo em conta que na Catedral do Porto se ordenariam dois presbíteros e em Setúbal três, logo me fugiu a língua (e o entusiasmo) para a necessidade e a beleza do sacerdócio na Igreja de Jesus. E até, e sobretudo, porque me fora dada a graça de acompanhar e ajudar na reflexão e na oração estes “meus” de Setúbal.

Foram cinco dias, “enterrados” lá prós fundos da Serra de Montemuro, onde se ouvia a natureza cantar a beleza e as maravilhas de Deus.

Julgo que nenhum destes jovens – hoje já padres – vai esquecer estes dias carregados de Graça. Nem eu, que por ali tantas vezes tenho caminhado.

Pois foi também a Nossa Senhora do Bom Despacho (Santa Maria da(s) Graça(s)) que eu os encomendei, a eles e a quantos neste mês de Julho se consagram definitivamente a Deus, para serviço dos homens.

Que Deus a todos guarde.

Que Deus a todos acompanhe, ilumine e “empurre” para as aventuras da evangelização.

Por Maria.

 

+ Manuel   

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23 de Julho de 2011