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Procissão de multidões

moita

As festas em honra da Nossa Senhora da Boa Viagem decorrem ainda, mas no passado dia 11 de Setembro, dia da padroeira, realizou-se a tradicional procissão pelas ruas da vila até ao cais, para abençoar as embarcações, com a saída de dezenas de andores.

 

 

Procissão é ainda definida em muitos locais como a Igreja que sai à rua. Na tarde do passado Domingo na Moita foi caso disso: muitas foram as imagens e as pessoas que saíram do templo e mostraram a presença da Igreja. Acompanhadas pelas bandas e fanfarras convidadas, as pessoas seguiram caminho, como sempre umas mais intensas na oração que outras… 
O Padre Sílvio Couto, pároco da Moita, aproveitou o momento e a presença de milhares de pessoas, para evangelizar. Na sua pregação explicou uma a uma as imagens que se fizeram andar pelas ruas daquela vila do velho Ribatejo: começando por São Pedro, referiu «que foi o escolhido de entre pescadores para ser o responsável da Igreja ontem como hoje», e é esse o sentido de ir à frente. «São Miguel, o vencedor de Satanás, 
continua hoje a defender a Igreja e o mundo das insídias do maligno»; «São José, casto esposo de Maria e protector da Sagrada Família, vela ainda hoje por nós» e «São João Baptista, o precursor de Jesus, aponta para Ele, dizendo-nos que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo», referiu, apontando a importância dos figurados em cada imagem nas nossas vidas, como a «Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Atalaia e Nossa Senhora dos Prazeres, que completam e resumem, numa primeira etapa, a vitória sobre o pecado, a força de confiança e a glorificação pascal em cada lugar e em cada tempo», ou «os mártires – Santa Luzia, São Sebastião e São Lourenço – como que revitalizámos a nossa fé adormecida, revigorando e fortalecendo o nosso compromisso neste mundo e neste tempo». 
Por fim a imagem da Padroeira, Nossa Senhora da Boa Viagem, onde se vê o filho Jesus «que Se irradia do coração da Mãe e, na sua mão direita, mostra a caravela em saída para o trabalho de ontem e de hoje», recordou o sacerdote. 

Bruno Máximo Leite

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20 de Setembro de 2011