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É preciso educar para a partilha

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No passado dia 5 de Fevereiro decorreu no Seminário de São Paulo, em Almada, o encontro dos Conselhos Paroquiais para os Assuntos Económicos. Presentes estiveram cerca de cinco dezenas de responsáveis pelas economias paroquiais e muitos párocos.

Para dar início à troca de ideias e partilha de opiniões comuns nestes encontros, o Pe. José Manuel Abreu, ecónomo diocesano, abordou com os presentes a importância do sacrifício. Pegando em textos da Sagrada Escritura, o sacerdote deu exemplos, quer do Antigo Testamento quer do Novo, para explicar aos participantes a importância de se fazerem sacrifícios em favor da comunidade. Nesse sentido, o responsável diocesano deixou aos presentes uma interrogação de reflexão: no ofertório de domingo entrego a minha oferenda como sacrifício ou apenas entrego aquilo que não me serve?
O Bispo de Setúbal, D. Gilberto dos Reis, usando da palavra referiu que tem noção de que grande parte dos fiéis vai à missa de domingo como um ato isolado, não a vivendo nem preparando durante a semana. «Há falta de formação», disse o prelado, sublinhando que os presentes têm de ser os educadores. De acordo com o pastor da diocese, se todos fizessem um sacrifício, uma renúncia durante a semana como caminhada para a Eucaristia, as ofertas seriam maiores e com maior consciência. «Existem pessoas que não dão, não porque não têm mas porque não têm noção da realidade, porque pensam que a Igreja é rica, o que não é propriamente verdade», apontou, repetindo mais uma vez que é preciso educar, apostando num trabalho sério de educação para a partilha.

Bruno Máximo Leite  

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14 de Fevereiro de 2012