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Liturgia é dom de Deus

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Com duzentos e setenta participantes, realizou-se no passado Sábado, dia 27 de Outubro, em Setúbal, o encontro diocesano da Pastoral Litúrgica subordinado ao tema «Maria, Amparo da Fé». Uma iniciativa da Comissão de Liturgia e Música Sacra da diocese que quis ajudar os fiéis a perceber o lugar de Maria na celebração da Liturgia.

 
Um encontro destinado, sobretudo, aos agentes da pastoral litúrgica mas aberto a todos os que quisessem participar, levou a Setúbal, à Casa de Santa Ana, fiéis de todas as vigararias. De acordo com D. Gilberto dos Reis, Bispo de Setúbal, que presidiu à Eucaristia na Sé, este encontro foi «uma iniciativa feliz e a manter no futuro».
No período da manhã, os participantes tiveram a possibilidade de escutar a conferência do cónego Luís Manuel Silva, diretor do Departamento de Liturgia do Patriarcado. Aos presentes, explicando que Maria surge sempre associada ao desígnio salvífico de Deus, o cónego Luís Manuel Silva disse que a liturgia é, também ela, um momento de salvação.
«A liturgia é sempre um momento de salvação que Deus escreve com cada um de nós e isto redimensiona todas as formas de estar na missa. Aquele sacramento é sempre e só a intervenção salvífica que Deus tem em cada um de nós. Toda a ação litúrgica é a presença e a ação de Jesus. Não é uma presença estática mas que age e mexe connosco», afirmou o cónego.
Considerando que é na centralidade da Páscoa de Jesus que surgem as missas de Santa Maria, o diretor do departamento de liturgia do Patriarcado disse ainda que os textos das missas são um instrumento, não só litúrgico, mas importante para catequeses e para perceber o que se celebra.
«As missas da virgem Santa Maria não se podem celebrar quando se quer. A liturgia não é um “eu acho” ou “eu gosto”. É um dom que Deus dá à Igreja e nós somos mendigos desse dom. Vós que sois agentes da pastoral litúrgica, tende isso presente. A liturgia é da Igreja e por isso temos que ser fiéis às normas da Igreja. Não se pode escolher “fazer aquilo que me apetece”», sublinhou o cónego.

Maria convida à oração
 
O encontro prosseguiu com a Eucaristia na Sé de Setúbal presidida pelo Bispo diocesano. Dando graças a Deus pela presença expressiva de tantos agentes de liturgia naquele encontro, D. Gilberto dos Reis afirmou que Maria é o amparo da fé que tem acompanhado a Igreja, ajudando os fiéis a permanecerem firmes e fiéis ao Senhor, mesmo no meio de dificuldades.
«A fé é um combate permanente e precisamos de ser amparados muitas vezes. Nossa Senhora é o nosso amparo e convida-nos à oração. Rezai, pois, sempre porque a oração tem que ter na nossa vida um lugar fundamental. Faz crescer a fé e é a respiração da alma», sublinhou o Prelado.
Na parte da tarde, os participantes participaram na chamada «Escola de Ministérios» em que cada qual se dirigiu a uma formação mais específica, de acordo com o ministério que desempenha na vida da comunidade.

Anabela Sousa

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05 de Novembro de 2012