comprehensive-camels

Arte para todos

IMG_9524

Decorreu, entre 03 e 07 de Dezembro, em Almada, no Fórum Romeu Correia, a 5ª edição do Ciclo de Cinema Católico «Revelar-Te». Cinco filmes em cinco dias, com cinco comentadores diferentes, trouxeram à cidade a proposta de meditar no Mistério de Deus através da arte. Com entrada gratuita em todas as mostras, esta edição de 2014 contou ainda com uma exposição de pintura, de João Paulo Queiroz.

O Ciclo de Cinema Católico, organizado pelo Núcleo de Universitários Católicos e pela Pastoral Universitária do pólo de Almada, cujo responsável é o Padre Pedro Quintela, pároco do Monte da Caparica, tem vindo a afirmar-se e a ganhar espaço na oferta cultural da cidade.

«Quando dizemos que este é um Ciclo de Cinema Católico, não dizemos que este é o ciclo de cinema da catequese ou que os cristãos fazem. Católico quer dizer ‘universal’, ou seja, é para todos», afirmou o Padre Pedro Quintela na abertura da edição do «Revelar-Te» deste ano.

O sacerdote deixou ainda uma nota de agradecimento à Câmara Municipal de Almada pela disponibilização do espaço e por todo o apoio que prestado a este evento: «É um gesto amplo e inteligente da Câmara Municipal que é ‘ser para todos’. É um reconhecimento desta mostra que traz Deus à cidade».

Presente na abertura esteve também o vereador da cultura da Câmara Municipal de Almada, António Matos. De acordo com o autarca, esta iniciativa cultural é de «grande qualidade» porque os filmes exibidos contribuem para uma reflexão que suscitam a revisão dos valores de vida: «Esta é uma relação com a arte que nos ajuda a ser grandes – disse – Desejo que que o evento vá crescendo e que venha para ficar. Que não seja só só um evento cinematográfico mas um grande festival de cultura que se espraia nas diferentes áreas».

Joaquim Sapinho, conhecido realizador de cinema e autor do primeiro filme exibido nesta mostra, «Deste lado da Ressureição», foi também presença marcante na noite do passado dia 03 de Dezembro. Um filme que, considerou o Padre Pedro Quintela, pede a cada um «uma outra maneira de estar no tempo».

 

Anabela Sousa

 

Partilhe nas redes sociais!
15 de Dezembro de 2014