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BILHETE-POSTAL

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Caro Alfredo,

1 • Quando cheguei a Setúbal, havia três jornais de responsabilidade eclesial: Notícias de Setúbal, Voz de Almada e Tribuna do Povo. O primeiro era órgão oficial do Vicariato (período especialmente destinado a preparar a futura Diocese que havia de ser criada pela Bula Studentes, de 16 de Julho de 1975). O segundo fora criado pelo saudoso Padre Manuel Marques, que viria a ser o primeiro Vigário Geral da Diocese e que a todos edificava pela sua piedade, pela sua humildade e pela sua disponibilidade; o terceiro fora fundado pelo dinâmico prior de Arrentela, Padre David Esteves, falecido há pouco e que deixou atrás de si mui saudosa memória. Acrescento mais: o jornal de S. Julião “A Seara”, que se tornaria também órgão oficioso da Diocese, pois que a perturbação do tempo levara a um período de hibernação o Notícias de Setúbal e o jornal Raio de Luz, entretanto fundado em 1975 (por poucos meses não o vi nascer) pelo valente cristão de Sesimbra, José Pedro Xavier Guerreiro que foi, a seu modo, voz da terra e (quase) voz da Igreja e prestou muitos bons serviços. Prestou e continua a prestar, com a nova direção que também se esmera em servir a Terra e a Igreja.

Depois, contar-se-iam também alguns boletins paroquiais.

Devemos muito aos nossos jornais que levam a toda a parte a mensagem cristã que chega e fica com pessoas que, sem eles, viveriam sem contacto nenhum com nada que tivesse a ver com a evangelização.

Temos que investir neste modo de sair, de ir, para encontrar e anunciar.

2 • No 25 de Janeiro, celebramos o grande Apóstolo Paulo, o cristão mais inquieto da História no anúncio da Boa-Nova que era Jesus Cristo, o nosso Salvador e Príncipe da Paz.

A Igreja instituiu há poucos anos um Ano Paulino, pedindo aos cristãos que mergulhassem no seu espírito para se dar início a uma Nova Evangelização. Oxalá algo tenha acontecido, porque é essa a missão da Igreja, porque é essa a nossa missão.

O nosso Seminário Maior está consagrado a S. Paulo. Sempre se quis que os novos Padres saíssem dali com o ardor apostólico de S. Paulo. E vamos dizer: assim tem acontecido.

Estamos em tempos novos, muito exigentes, cheios de perguntas e problemas, em cuja solução temos necessariamente que entrar.

Queremos entrar! Vamos entrar!

 

 

M.tº Ded.º

 

+Manuel

 

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02 de Fevereiro de 2015