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Memória agradecida

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«Amar a Deus. Amar o Próximo» foi o tema do Dia do Catequista que se realizou no passado dia 1 de Fevereiro no Auditório da Anunciada, em Setúbal. Em aniversário da diocese, a memória dos que fizeram nela estes anos de catequese foi central.

Foi um dia de encontro, formação e oração este dia do Catequista, que contou com a presença de cerca de 400 participantes. Um dia longo que começou com a oração da manha e uma primeira apresentação das Bem-aventuranças pelas Vigararias, e que foi mote para outras ao longo do dia. Ainda na parte da manhã, uma mesa redonda refletiu sobre o tema do encontro, com a participação de vários movimentos presentes na diocese.

Na parte da tarde os participantes puderam ver mais de perto os trabalhos trazidos por todas as paróquias de pessoas que marcaram o crescimento da catequese nas comunidades ao longo destes 40 anos. E foi nesta linha que na parte da tarde uma mesa redonda composta por antigos e atuais colaboradores do Secretariado Diocesano da Catequese (SDC) partilharam o tema: «Memória Agradecida: 40 anos a Amar a Deus e a Amar o Próximo».

Todos os participantes na mesa recordaram a sua ligação à catequese ao longo destes anos recordando as pessoas que ajudaram no crescimento da sua ação pastoral catequética, entre bispos, sacerdotes, e leigos.

Ainda antes da Eucaristia, o Bispo de Setúbal, D. Gilberto dos Reis, entregou os diplomas do Curso Geral de Catequistas aos participantes e a quem comemorou 50 anos de actividade catequética.

 

 

«Ensinar com autoridade»

 

O Dia do Catequista terminou com a Eucaristia presidida pelo prelado diocesano. Neste dia também se comemorou o Dia do Consagrado, com a presença de vários religiosos no encontro. O Prelado deu graças pelos catequistas e consagrados, e pela forma como pregam Jesus. Pegando na leitura dominical, D. Gilberto destacou as palavras do evangelista que diz que Jesus ensinava com autoridade. «Precisamos de catequistas que ensinem com a autoridade de Jesus», referiu, para acrescentar que é preciso que estejam bem preparados para isso. «Que os catecúmenos vejam nos catequistas essa Alegria. Que as crianças fiquem empolgadas e que digam: Ele viu-me, tocou-me, curou-me», disse. Para o bispo, se uma criança se sentir bem na catequese vai querer ir mais vezes e sentir-se curado. No final pediu aos catequistas para se interrogarem: «O que é preciso hoje fazer para ter mais autoridade?».

O Pe Rui Gouveia, diretor do SDC, não sendo pároco, referiu que é este o momento em que pode partilhar e ver os rostos de com quem está ao serviço. «Dar graças pela vossa participação e pela partilha da vossa memória», referiu, sublinhando que espera que este dia fique no coração de todos.

 

Bruno Máximo Leite

 

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09 de Fevereiro de 2015