Nos dias 4 e 5 de Março a diocese de Setúbal aderiu à iniciativa “24 horas para o Senhor”. O Santo Padre convidou a todos que procurassem nessas 24 horas uma igreja. «Faça aí, sozinho ou em grupo, um tempo generoso de oração, adoração e celebre o sacramento da reconciliação. Durante a noite, haverá ao menos uma igreja aberta em cada vigararia, com sacerdotes disponíveis para o sacramento da reconciliação», pediu o Papa Francisco.
E nesse sentido a diocese de Setúbal acedeu ao convite, com todas as vigararias envolvidas e cada uma com seu programa.
O Pe Casimiro Henriques, vigário do Seixal, considerou «bastante positiva a atividade» mas lamenta a falta de coordenação de toda a diocese. «Muitas atividades diocesanas no fim-de-semana também não ajudaram à mobilização», disse, sublinhando que, contudo, foram superados os objetivos. «Durante as 24 horas na vigararia do Seixal, nas Igrejas de Corroios e Torre da Marinha, houve sempre adoração acompanhada do Sacramento da Reconciliação».
Também na vigararia de Setúbal «o balanço foi positivo. Sempre gente em Adoração, sempre padres a confessar», disse o Pe Miguel Alves, pároco da Anunciada. «Não houve propriamente um momento de maior afluência de fiéis para a Adoração e Reconciliação, mas sim uma permanência e continuidade, tanto da parte dos sacerdotes como dos leigos e consagrados», referiu.
«Desde o início, na missa das 18.30h de sexta, até ao final na missa das 18h30 de sábado foram sempre aparecendo pessoas individuais e grupos das várias Paróquias», relatou o sacerdote, acrescentando que na noite de sexta foi uma surpresa para quem passava e via a Igreja aberta e aproveitava para «ver o que se passava».
Na Vigararia de Almada a paróquia de Cacilhas foi quem manteve as portas abertas. Pe Quintino Trinchete, pároco de Cacilhas, referiu que foi uma boa atividade e que integrou todas as paróquias de Almada. «O momento alto foi durante a noite, com a participação de muitas pessoas, e onde se puderam também reconciliar», referiu.
BML