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100 anos de Lobitos

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O Santuário Nacional do Cristo Rei, em Almada, recebeu no passado dia 5 de novembro as comemorações dos 100 anos de Lobitismo. Cerca de 750 escuteiros, do Corpo Nacional de Escutas (CNE) participaram na atividade, que contou com a presença do bispo de Setúbal, D. José Ornelas.

A atividade também conhecida por Jangal Tau, atividade típica regional da secção, decorreu durante todo o dia em ambiente de grande partilha escutista. Mesmo com alguma chuva, tal não foi motivo de desânimo para os participantes, havendo algumas dinâmicas que realizaram durante a manhã, recorrendo também à inspiração das obras de misericórdia. Um dos pontos altos do dia realizou-se de manhã, com os mais novos a formar o número 100 na grande esplanada.

Na parte da tarde o evento contou com vários ateliers, com os lobitos a participar também em gincanas. Escreveram ainda em «cápsulas do tempo» o que pensam que pode vir a ser o escutismo daqui a 25 anos.

«Da melhor vontade»

A finalizar o dia, o pavilhão do Rosário, no Cristo Rei, encheu para a Eucaristia, presidida pelo bispo D. José Ornelas. Sem grandes formalismos e a falar a linguagem dos Lobitos, o prelado relembrou o centenário desta secção. «Durante estes anos os Lobitos cresceram e criaram muita gente feliz devido a uma Voz que nos vem ao coração», disse, destacando o papel que o jovem escuteiro tem em saber escutar pois é muito importante perceber o que nos quer essa Voz.

«Um palerma qualquer pode usar um lenço mas para o usar bem é preciso saber escutar o único Chefe que é Deus», referiu. O bispo lembrou que também os lobitos têm responsabilidade de tornar o mundo melhor. «Contente é aquele que faz os outros contestes, e só somos felizes se fizermos os outros felizes», salientou. D. José Ornelas apelou à participação nesta tarefa, sabendo amar e escutar a Deus, ajudando uns aos outros. «Aprendem a viver sendo felizes dando aos outros», referiu. «Da melhor vontade vamos fazer um mundo melhor», finalizou.

No final da Eucaristia os presentes puderam olhar para o monumento do Cristo Rei que se iluminou de amarelo, a cor dos lobitos.

A jornada prolongou-se para lá do anoitecer, onde houve tempo para uma festa amarela com música e dança. A celebração dos 100 anos de Lobitismo terminou com fogo-de-artifício.

 

 

Bruno Máximo Leite

 

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16 de Novembro de 2016