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Um Ano de Graças que termina

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D. José Ornelas, bispo de Setúbal, encerrou simbolicamente no passado dia 13 de novembro o Ano Jubilar da Misericórdia. O Santuário de Cristo Rei acolheu a diocese que se quis unir para ouvir os Simplus e os testemunhos dos diferentes movimentos sobre o ano que passou.

A tarde terminou com a Eucaristia. A pedido do Papa Francisco, o encerramento do Ano da Misericórdia foi antecipado nas dioceses de todo o mundo uma semana, pois oficialmente só no dia 20 de novembro, solenidade de Cristo Rei, é que terminará na Cidade Eterna. Uma tarde soalheira que permitiu uma boa afluência ao local, juntando pessoas vindas dos vários pontos da diocese. A jornada começou com um momento musical protagonizado pelos Simplus, uma das bandas mais conceituadas a nível nacional, de mensagem católica, e que atuou no Pavilhão do Rosário, que encheu para ouvir e rezar com os temas apresentados. Maria Durão, vocalista da banda, manifestou a alegria de estar presente naquele evento. «Sinto que esta também é a minha diocese, pois há um tempo a esta parte que trabalho na Associação Vale de Acór», disse, dedicando um dos temas aos colegas e utentes presentes. Testemunho de vida Depois da atuação, e com o espaço a encher-se cada vez mais, passou-se para um momento de testemunhos. Representantes dos Convívios Fraternos, Santas Casas da Misericórdia, Catequese, Jovens, Sacerdotes, Diáconos, Famílias, Presos, Cursilhos de cristandade, Consagrados, Renovamento Carismático e Caminho Neocatecumenal, um a um, deram o seu testemunho. Todos foram convidados a partilhar como foi viver este Ano da Misericórdia. Cada um à sua maneira e mediante o seu carisma e identidade descobriu o rosto misericordioso de Cristo neste ano.

«A Família é lugar de misericórdia»

O dia foi também de ação de graças pelo primeiro ano de episcopado de D. José Ornelas. O prelado lembrou isso mesmo na sua homília: o ter chegado há um ano atrás com a imagem peregrina, neste ano ligado à misericórdia. Em jeito de balanço, o prelado lembrou este primeiro ano de conhecimento diocesano, da beleza da diocese, a forma como todas as atividades se realizaram. «As portas da misericórdia estiveram nos três Santuários da diocese, e na Sé de Setúbal: sendo pontos que se encontram nas extremidades da diocese, foi como um abraço dado em todo o território», disse. O pastor sadino destacou a participação nos vários jubileus e no interesse da diocese pelo ano da Misericórdia, dando exemplos de alguns jubileus que o marcaram. O papel dos movimentos, do clero diocesano, da ação caritativa foi destacada pelo prelado. «Mas não é para ficar por aqui: a convocação do Biénio da família entronca com o ano que passou. A Família é lugar de misericórdia», referiu, lembrando que é ali que se aprende e a viver o rosto misericordioso de Cristo. E foi com o hino do Ano da Misericórdia que se finalizou o dia.

Bruno Máximo Leite

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25 de Novembro de 2016