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Depois de 13 anos, Irmãs Oblatas do Divino Coração despedem-se do Santuário de Cristo Rei

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Depois de 13 anos ao serviço no Santuário de Cristo Rei, as Irmãs Oblatas do Divino Coração estão de partida. No próximo mês de agosto a congregação deixa de estar presente da Diocese, e ontem, dia 03 de julho, realizou-se a festa de despedida com a celebração de Eucaristia de ação de graças presidida por D. José Ornelas, o Bispo diocesano. A Irmã Alzira e a Irmã Maria Jacinta, regressam agora às missões de Beja e Odemira, respetivamente.

A partir de agora, o serviço que era assumido pelas Irmãs Oblatas, passa a ser assegurado pelas Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, que estão no Santuário de Cristo Rei desde o dia 02 de fevereiro.

Na celebração da Eucaristia, D. José Ornelas agradeceu às consagradas “o trabalho dedicado, humilde e fiel” no Santuário de Cristo Rei.

“Aqui, à sombra deste santuário, vocês viveram o vosso carisma dedicado ao coração de Cristo e foram servas daqueles que aqui se dirigiram. Obrigado. Bem-haja pela vossa consagração. Que ela seja sempre semente de vida nova”, assinalou ainda.

A Eucaristia, e o jantar-convívio que se seguiu, foram largamente participados pelas restantes comunidades de vida consagrada presentes na Diocese, que também quiseram estar presentes para se despedirem das Irmãs Oblatas. Da mesmas forma, também estiveram presentes alguns sacerdotes, nomedamente, o Padre Horário Noronha, delegado episcopal para a Vida Consagrada, e o Padre Rui Gouveia, diretor das Patoral das Vocações da diocese.

Proximidade espiritual

No final do jantar, o Padre Sezinando Alberto, reitor no Santuário, no final do jantar deixou uma palavra de especial agradecimento às Irmãs, em especial à Irmã Alzira que está profundamente ligada à sua história de vida e vocação. “Foi a Irmã Alzira que me deixou à porta do seminário de Beja”, disse o sacerdote.

“O amor e dedicação não podem ser pagos, mas não reconhecer, poderia parecer indiferença. E todos nós, aqui no Santuário, não o somos. Vocês vão sair, mas deixam aqui laços de amizade e familiaridade muito fortes. A separação é sempre difícil e nós vamos ter muitas saudades vossas, mas estaremos próximos a nível espiritual”, referiu o Padre Sezinando.

Anabela Sousa

Leia, aqui, a reportagem do Notícias de Setúbal de Fevereiro de 2015, que conta um pouco da história destas consagradas no Santuário de Cristo Rei.  

Fotografias disponíveis no Facebook da Diocese de Setúbal, clicando aqui.

 

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04 de Julho de 2017