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Diocese de Setúbal foi anfitriã do 57.º Encontro Nacional de Catequese

A Diocese de Setúbal recebeu, de 03 a 06 de abril, o Encontro Nacional de Catequese. O Bispo diocesano, D. José Ornelas, proferiu a conferência de abertura dedicada ao tema “O discipulado no Novo Testamento”, presidiu à Eucaristia na Sé de Setúbal e acolheu, na Casa Episcopal, os membros dos secretariados diocesanos para um jantar com acompanhamento musical assegurado por músicos da Diocese de Setúbal.

Ao terminar a noite de convívio, no Encontro Nacional de Catequese, D. José Ornelas lembrou que “a transmissão da fé não é tarefa fácil para estes tempos” e que isso é um apelo a cada um dos secretariados diocesanos. Deixou, ainda, um agradecimento aos músicos João Neves, Rute Lopes e João Castanho.

O Encontro Nacional de Catequese é uma iniciativa do Secretariado Nacional da Educação Cristã. A edição deste ano contou com cerca de 70 responsáveis diocesanos que analisaram, ainda, um novo plano de formação para o setor alicerçado na carta pastoral «Catequese: A alegria do encontro com Jesus Cristo». As conferências e os trabalhos decorreram no Hotel do Sado.

Leia, abaixo da galeria fotográfica, as principais intervenções do Bispo de Setúbal no 57.º Encontro Nacional de Catequese.

A narração é vital para a existência dos discípulos

Na conferência, proferida na manhã do dia 03 de abril, D. José Ornelas começou por apontar a “narração como vital na história da salvação”: “Reparem que a narração está na génese do próprio povo judaico. A Páscoa é isso mesmo. A narrativa da salvação e da libertação de um povo”.

No início dos trabalhos do 57º Encontro Nacional de Catequese o Bispo de Setúbal lembrou a importância de uma narrativa atualizada na catequese de hoje: “Fazemo-lo hoje narrando e anunciando a história das maravilhas de Deus. O evangelho é uma narração catequética da vida de Jesus. O credo, é, ele mesmo, uma narração, um fazer memória, uma atualização do hoje da salvação”.

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A importância dos afetos no discipulado

O Bispo de Setúbal abordou, ainda, a necessidade da existência de afetos no discipulado cristão como pressuposto para a criação de uma nova família humana. “Os afetos são vitais e servem para deixar livres e criar possibilidades. Quem responde a um chamamento tem de estar atento aos afetos. Significa alguém que desenvolve um sentir que se abre ao mundo, mas que tem consciência de onde parte”, situou.

Para o Prelado, a catequese atual deve “ser um apelo e um desafio ao crescimento e ao desconhecido” preparando os mais novos para “uma Igreja que é Reino de Deus constantemente em ebulição”.

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O papel vital dos “catequistas na vida e na história da Igreja”

Na homilia, proferida na Eucaristia a que presidiu na tarde de dia 04 de abril, na Sé de Setúbal, D. José Ornelas refletiu sobre o trecho do evangelho do dia que narrava a história dos discípulos de Emaús: “Este trecho ajuda-nos a fazermos parte da história. Esta narração é-nos contada para ser atualizada. Uma história que se repete. Sem Jesus a comunidade está a desfazer-se. Não existe mais discipulado. Como Jesus morreu não existe mais razão para estarem juntos vão-se embora”.

D. José Ornelas convidou os responsáveis de catequese a “olharem para o modo como Jesus caminha com estes homens desolados, e lhes vai apontando, com explicações, o que deveria acontecer”: “O papel da catequese é este. Fazer a narrativa da história da salvação de tal maneira que se torne claro que aquilo é para o catequizando no hoje da sua história”, exortou.

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AS com Educris, o portal do Secretariado Nacional da Educação Cristã


Leia, na Agência Ecclesia, o essencial da informação do Encontro Nacional de Catequese:

Igreja: Novo «perfil» de catequista para responder a uma «mudança de paradigma» na transmissão da fé

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06 de Abril de 2018