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LOC/MTC: Assembeleia Diocena refletiu sobre a dignidade do trabalho

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A Liga Operária Católica – Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) realizou, no dia 28 de Outubro, a sua Assembleia Diocesana na igreja de Nossa Senhora da Conceição em Setúbal. Contámos com a presença dos Assistentes Nacional e Diocesano, bem como do Padre Horácio Noronha, antigo Assistente do Movimento, que transmitiu uma mensagem do Bispo de Setúbal, D. José Ornelas.

Além de militantes dos Grupos de Base da Diocese, é de salientar a presença de novos elementos de grupos em iniciação.

A Assembleia teve duas partes: a primeira com a avaliação de ações do ano anterior pelos grupos, e a apresentação e aprovação do Plano de Ação e Calendarização para 2018/19.

A Eucaristia foi participada com a comunidade, presidida pelo Padre Constantino Alves, pároco de Nossa Senhora da Conceição, e concelebrada pelo Padre Horácio Noronha e os Assistentes do Movimento.

«Agir pelo trabalho Digno – Fonte de Realização Humana» é o tema que os grupos irão refletir através do método de Revisão de Vida Operária (RVO) durante este ano pastoral e como preparação do XVII Congresso Nacional a realizar de 8 e 9 de Junho de 2019 em Fátima, com o tema «Dignificar o Trabalho na era digital». 

Reforçámos o nosso compromisso militante, dando testemunho do Evangelho no seio dos trabalhadores, valorizar a dignidade humana, que constrói e dá força, acreditamos que cada um é portador de esperança.

Na segunda parte foi de formação: pelo Assistente Nacional Pe. Manuel Simões, com o tema: «A Relação homem e máquina no trabalho atual e futuro». Foi uma reflexão muito rica, com partilha de testemunhos.

Concluiu-se que a máquina está presente há muito tempo desde a era industrial. Sem máquinas não há trabalho, a máquina é boa, mas pode ser má, quando usada na  guerra, quando é usada só a pensar no lucro. É preciso estarmos tentos, repensar o trabalho e, para lutar pelo trabalho digno é preciso conhecer a transformação do trabalho.

Como o teletrabalho pode ser bom, dá oportunidade a trabalhar a partir de casa, só é preciso ter um computador e ligação à internet, mas segundo a experiência de alguém presente, cria solidão, ansiedade, e faltava-lhe a relação com os outros. Sermos capazes de usar a máquina como ferramenta e não só como lucro.

Terminámos com o envio pelo Assistente Diocesano.

Maria Emília Castanheira, responsável LOC/MTC Setúbal

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31 de Outubro de 2018