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Ceia do Senhor: Bispo de Setúbal lavou os pés a crianças com deficiência, utentes da Associação Vale de Acór, moradores do Bairro do 2.º Torrão e catecúmenos

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O Bispo de Setúbal, D. José Ornelas, presidiu à Missa da Ceia do Senhor, com o rito de lava-pés, na Paróquia do Monte de Caparica, onde lavou, simbolicamente, os pés a 2 crianças com deficiência, provenientes da casa das Missionárias da Caridade de Setúbal, e a 10 homens. Entre eles estavam utentes da Associação Vale de Acór (que celebra, em 2019, 25 anos de existência), moradores do Bairro do 2.º Torrão, na Trafaria, e catecúmenos da paróquia que serão batizados na noite da Vigília Pascal.  

Presentes na celebração estiveram, também, Irmãs Missionárias da Caridade, Irmãs da Apresentação de Maria e Irmãs Salesianas, provenientes das casas de Setúbal, e que levaram consigo as crianças que lhes estão confiadas para cuidar.

“A festa que hoje celebramos, a Ceia do Senhor, é uma festa de renovação da vida. É a Festa das festas que resume a Igreja toda. Deus que não se compadece com a dor, escuta o grito do seu Povo e vem libertá-lo da escravidão – disse o Bispo de Setúbal na breve homilia – Não há injustiça, dor ou pecado, onde não possa chegar a requalificação e dignidade das pessoas, mas sobretudo, não há morte onde não chegue a vida de Deus”.

Explicando o rito do “lava-pés”, D. José Ornelas afirmou que “é um serviço, mas é também uma manifestação do afeto e do carinho de Deus”.

“Jesus põe o avental do serviço, mas com o carinho todo que vem de Deus, que quer dar alegria e afeto, que quer comemorar a vida e a liberdade, que é sinal do que significa a própria vida de Jesus: doação e entrega total. Com este gesto, Jesus diz aos discípulos que a vida é serviço”.

O Bispo de Setúbal referiu-se, ainda, ao gesto da fração do pão: “Com este gesto – disse o Prelado – Jesus quer animar a comunidade, os que andam tristes, quer levantar os abatidos e dar-lhes esperança. Deus vem, por Jesus, dar a sua própria vida, aquela que não acaba”.

“Comungar do Corpo e Sangue de Jesus torna-nos, não só filhos de Deus, mas irmãos uns dos outros – afirmou ainda – Juntos formamos o corpo do Senhor que é a sua presença nesta terra. Transformados à sua imagem e semelhança, somos chamados a servir e a partilhar o seu amor e o seu carinho”.

Esta foi a primeira vez que, desde a criação da Diocese sadina, um bispo residencial presidiu à celebração da Ceia do Senhor fora da Sé de Setúbal.

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19 de Abril de 2019