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Catequese: Catequistas da vigararia da Caparica terminaram o Curso Geral de Catequese

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No passado dia 22 de junho de 2019, no Seminário de S. Paulo em Almada, os catequistas da Vigararia da Caparica que nos últimos dois anos frequentaram o Curso Geral de Catequistas (CGC), reuniram-se para realizarem o módulo II de Espiritualidade. Este dia foi dedicado aos aspetos da oração, à importância do silêncio como condição necessária para a oração; à Liturgia das Horas, oração quotidiana oficial da Igreja e ao Combate Espiritual. O dia foi de retiro, de renovar as energias e preparar o coração para o próximo ano do curso – o estágio.

Durante estes dois anos, os 18 catequistas (2 da paróquia de Vale Milhaços, 1 da paróquia do Pragal, 3 da paróquia da Charneca de Caparica e 12 da paróquia da Sobreda) adquiriram ferramentas essenciais para que o seu trabalho seja desempenhado com qualidade.

Estes dois primeiros anos do curso foram dedicados à parte teórica, onde os conhecimentos relacionados com a Doutrina, Catequética, Pedagogia e Psicologia foram aprofundados.  A formação esteve a cargo de 3 sacerdotes da diocese: Pe. David Caldas, Pe. João Nabais Dias e Pe. Rui Gouveia, assim como dos formadores: José Raposo, Augusta Delgado, Luís Afonso, Carla Cabral e Ir. Claudete Maria Boldori.  

A formação tem como base o ser, o saber e o saber fazer e ajuda o catequista no amadurecimento como pessoa, como cristão e como evangelizador. A formação referente à dimensão do saber dá ao catequista um maior conhecimento da mensagem de Cristo e do destinatário de acordo com o contexto social em que este vive. Com esta formação os catequistas ficam também habilitados a utilizar adequadamente a pedagogia da fé mantendo-se sempre fiel à mensagem. 


Sou catequista na paróquia de Nossa Senhora do Livramento – Sobreda há cerca de 20 anos. Ao longo destes anos procurei fazer formações e até já tinha feito o curso de iniciação para conseguir estar preparada para dar catequese. O CGC surpreendeu-me porque mesmo antes de estar terminado, já conseguiu abrir caminhos e a fornecer-me ferramentas importantes para dar catequeses melhores.

Dois anos, parece muito tempo, mas passou num instante e aquelas horas que passámos todos juntos serviram para nos enriquecer como catequistas e como cristãos. O papel do catequista e objetivo da catequese é colocar o catequisando em comunhão com Jesus. O catequista precisa de todos os recursos e ferramentas que o CGC lhe dá, mas, mais importante que isso ele tem que os viver no seu dia-a-dia.

A catequese não pode ser feita de discursos sobre teorias, que podem ser interessantes ou não, mas sim da mensagem de Jesus Cristo feita na nossa vida. E é porque acredito e amo a Jesus Cristo que quero cada vez mais conhecê-lo e dá-lo a conhecer aos outros. A partilha de experiências, o convívio e os momentos de oração e celebração entre os catequistas das diferentes paróquias e os diversos formadores, do meu ponto de vista, ajudou-nos a crescer não só como catequistas, mas também como cristãos.


Relembremos as palavras de Bento XVI, na Carta Apostólica A Porta da Fé: “Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo. Aquilo de que o mundo tem hoje particular necessidade é o testemunho credível de quantos, iluminados na mente e no coração pela Palavra do Senhor, são capazes de abrir o coração e a mente de muitos outros ao desejo de Deus e da vida verdadeira, aquela que não tem fim”.

Ana Patrícia Almeida

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03 de Julho de 2019