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EMRC: “Somos agentes de mudança, pedras fundamentais da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo”

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No sábado, 13 de julho, um grande grupo de professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) esteve em Almada, no Seminário de São Paulo, em mais um encontro de convívio, planificação do próximo ano lectivo e formação (acção de curta duração — “Autonomia e Flexibilidade Curricular e Educação Inclusiva – uma escola de todos e para todos”). A organização deste encontro esteve a cargo do Secretariado e da Vigararia de Almada.

Durante a manhã, reflectimos sobre a EMRC em contexto de autonomia e flexibilidade curricular e educação inclusiva, tendo por base o perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, aprendizagens essenciais, ENEC, o Decreto-Lei n.º 54/2018 e o Decreto-Lei n.º 55/2018. Houve partilha de projectos a cargo das vigarias, as palavras do Senhor Bispo D. José Ornelas e do Director do Secretariado, José Joaquim Santos. Após o almoço, tivemos oportunidade de visitar/conhecer alguns pontos de grande interesse em Almada velha: Casa da Cerca, Museu Medieval, Castelo, lanche e convívio em casa dos professores Domingos e Júlia.

“Nada está concluído. É preciso, todos os dias, voltar ao caminho”

O Senhor Bispo, mais uma vez, manifestou a todos o seu grande apreço e reconhecimento pelo trabalho feito nas diferentes escolas, mas sublinhou que nada está concluído. É preciso, todos os dias, voltar ao caminho, implementar novos projectos e ferramentas. Somos agentes de mudança, pedras fundamentais da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo — pedras vivas — não temos de ter complexos de inferioridade. Não somos objectos de museu. O que somos, representamos e levamos, são utensílios preciosos para a construção deste mundo: o Amor!

Como fazer isso? Com verdadeira integração na escola. Em comunhão e diálogo com todos os implicados. Utilizando ferramentas legítimas. Não fugindo de arriscar utilizar mesmo aquelas ferramentas com as quais não nos sentimos tão familiarizados: aprender a arranjar tempo para aprender. Disponibilidade. Paz de espírito. Criatividade. Ajudar a integrar quem tem dificuldade em integrar-se: pensar, abraçar, cuidar do outro. Melhorando a qualidade das nossas relações; deixando de aparentar descrença, tristeza e solidão. Criando mais laços entre nós: organismos vivos (dinâmicos) – equipas e projectos. As pessoas são relações.

Foi um belo dia de encontro, convívio e formação. Agradecemos a todos os que se envolveram na organização deste encontro. Precisamos destes momentos para viver a amizade, criar exigências solidárias, encontrarmo-nos com os sorrisos de todos, e tornarmo-nos melhores seres humanos.

José M. Teixeira

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17 de Julho de 2019