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A liberdade de escolha na educação no livro “Escola de todos, com todos e para todos”.

A Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC), cuja escola presidente é o Externato Diocesano Frei Luís de Sousa, apresentou, no passado dia 2 de Dezembro, o livro “Escola de todos, com todos, para todos – liberdade de educação” que acaba de publicar, com edição do Secretariado Nacional da Educação Cristã. 

A obra reúne artigos de opinião de figuras como Carlos Fiolhais, José Miguel Júdice, Alexandre Homem Cristo, António Sarmento, Joaquim Azevedo, D. Nuno Brás, José Manuel Fernandes, Cristina ou João Serrano, entre outros, num total de 28 artigos e 25 autores. A obra foi prefaciada pelo General Ramalho Eanes, que esteve presente no evento, no qual estiveram igualmente presentes inúmeras pessoas da vida religiosa, civil e política, entre os quais o Núncio Apostólico, elementos do episcopado português, deputados de vários grupos parlamentares, reitores universitários, membros das comunidades educativas, etc. 

A obra foi apresentada no Auditório da Rádio Renascença, em Lisboa, num debate moderado por Graça Franco, diretora de informação da Renascença, e que contou com intervenções de Luís Marques Mendes, que apresentou o livro, D. António Moiteiro, presidente da Comissão Episcopal de Educação Cristã e Doutrina da Fé, Fernando Magalhães, presidente da Direção da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC), e Pedro Barbas Homem, reitor da Universidade Europeia, que também escreveu o posfácio do livro. 

Na apresentação desta obra sobre liberdade de educação, Luís Marques Mendes afirmou que “o ministro da Educação não é da educação pública, mas de todas as escolas. Toda a escola que faz educação é bem-vinda. Não podemos estabelecer novos muros de Berlim quando estes acabaram há anos atrás”, afirmou o advogado. Para o ex-líder partidário, a escola “precisa de consensos, como pão para a boca, capaz de motivar professores, tão necessários tanto na escola pública como privada”, e o livro hoje apresentado “mostra um esforço de consenso, de paz e estabilidade”. Marques Mendes afirmou que “a ideia de fazer este livro é muito feliz” porque “afirma valores fundamentais”. “Na sociedade em que vivemos, mais do que a força das decisões, é a força das convicções”, sublinhou.

D. António Moiteiro, Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, na sua intervenção,  afirmou que “nunca como hoje houve necessidade de unir esforços, numa ampla aliança educativa para formar pessoas maduras, capazes de superar fragmentações e contrastes” e “reconstruir o tecido das relações em ordem a uma humanidade mais fraterna”. O prelado denunciou “o aparecimento de uma nova antropologia que não olha o ser humano integral” e que é contrária “à visão que tem norteado a construção civilizacional” nos últimos milénios.

O pedido de uma carta pastoral sobre a liberdade de educação na defesa da Escola Católica

O presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) e director do nosso Externato Diocesano Frei Luís de Sousa Frei, Fernando Magalhães, pediu a D. António Moiteiro, uma carta pastoral sobre a liberdade de educação na defesa da Escola Católica presente em Portugal. “Pedimos-lhe que faça acompanhar estas nossas palavras das suas, junto dos seus irmãos no episcopado, para que as assinem e as assumam numa carta pastoral sobre a escola católica e aqueles que tanto a amam”, disse o responsável. Na apresentação da nova publicação, Fernando Magalhães disponibilizou-se para “dialogar com todos os intervenientes presentes no setor” pois “a tarefa que temos em mãos é por demais importante para que não dialoguemos”, dirigindo-se em particular aos representantes políticos, federativos e associativos presentes no evento. 

A versão digital do livro pode ser consultada, aqui.

Externato Diocesano Frei Luís de Sousa

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13 de Dezembro de 2019