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Memória: 75 anos da libertação dos campos de Auschwitz-Birkenau

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“Uma imensa tragédia” que não dá espaço à “indiferença”, lembrou o Papa este domingo.

A 27 de janeiro de 1945, o Exército Vermelho (tropas soviéticas) libertou os campos de Auschwitz-Birkenau, o maior e mais terrível campo de extermínio nazi. No auge do Holocausto, em 1944, eram assassinadas seis mil pessoas por dia no local mas o saldo final de mortandade foi de cerca de 1,3 milhões de pessoas.

Hoje, 75 anos depois, o mundo mobiliza-se em comemorações do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, instituído pela Organização das Nações Unidas, e que perpetua uma mensagem de tolerância e paz entre os povos.

Este domingo, no fim da Oração Mariana do Angelus, o Papa Francisco também recordou o Dia da Memória e a celebração do aniversário de 75 anos da libertação do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau.

“Diante desta imensa tragédia, a essa atrocidade, não é admissível a indiferença e é legítima a memória. Estamos todos convidados a fazer um momento de oração e recolhimento, dizendo em nossos corações: nunca mais, nunca mais!”, referiu o Santo Padre.

Três pontífices foram ao campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. O Papa João Paulo II celebrou missa neste local a 7 de junho de 1979. O Papa Bento XVI esteve a 28 de maio de 2006 e o Papa Francisco fez uma viagem silenciosa a 29 de julho de 2016.

No total, pensa-se que a “solução final” do regime nazi tenha ceifado a vida a mais de 20 milhões de pessoas, entre campos de concentração, extermínio e trabalhos forçados. Seis milhões eram judeus, mas outros povos foram afetados como polacos, eslavos, ciganos e soviéticos. Pensa-se que tenham morrido cerca de 3 mil cristãos.

JM e Vatican News

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27 de Janeiro de 2020