“A entrega dos símbolos, a transição de Panamá para Portugal, vai acontecer no fim de semana de 22 de novembro, quando acontece a solenidade de Cristo-Rei, de maneira que, até lá, se Deus quiser, a situação internacional de saúde pública possa estar estabilizada”, explicou D. Américo Aguiar aos jornalistas, em Fátima, onde participou na abertura dos Workshops Internacionais de Turismo Religioso (WITR/IWRT).
O adiamento, provocado pela epidemia do novo coronavírus, segue-se à decisão o Vaticano de remeter para nova data um encontro do Dicastério para os Leigos, Família e Vida (Santa Sé) com comitivas da Pastoral Juvenil de todo o mundo, numa medida de “precaução”, por recomendação das autoridades sanitárias da Itália.
D. Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa, diz a delegação portuguesa terá “mais de mil jovens”, para estar com o Papa Francisco num momento de “festa”.
A Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da JMJ, foram entregues pelo Papa João Paulo II aos jovens em abril de 1984 e marcaram o início de uma peregrinação da juventude de todo o mundo; antes da edição internacional de 2022, irão passar por todas as dioceses portuguesas e vários países lusófonos.
Para o coordenador-geral para o setor logístico-operativo, a preparação deste evento representa um “um processo de aprendizagem”, com o apoio do Panamá e do Vaticano.
“Estamos a dar passos devagar e certo, com o pé sempre no chão, para que a experiência dos jovens que venham a Portugal no verão de 2022 seja uma experiência positiva”, indicou.
Antes da concentração em Lisboa, à imagem do que tem acontecido nas últimas edições internacionais da JMJ, decorrem as pré-jornadas, ou “dias nas dioceses”, com as quais se pretende oferecer uma “experiência do Portugal profundo”, sob coordenação do Comité Organizador Diocesano.
A próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude vai decorrer em Portugal, no verão de 2022, e tem por tema ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’.
Foto: Agência Ecclesia