Mensagem é dirigida aos profissionais da comunicação social pela Comissão Episcopal da Cultura, dos Bens Culturais e das Comunicações Sociais.
A Comissão “sente ser seu dever dar uma palavra de reconhecimento a todos os profissionais nos diversos ramos de atividade que estão a ser os heróis no combate a esta pandemia”, realçando os profissionais da imprensa, rádio, televisão e redes sociais e olhando com particular preocupação o trabalho dos orgãos de comunicação social regionais.
A estrutura da Conferência Episcopal Portuguesa que trata as questões da cultura e da comunicação reconhece que “os tempos que estamos a viver são de enorme perplexidade, angústia e sofrimento” pelo que é de “extrema necessidade” a “exigência de verdade e de informação”.
“No contexto de verdade que sempre deve nortear a comunicação, rejeita-se qualquer forma, sobretudo nas redes sociais, de introduzir a falsidade ou o medo, como estratégia para alcançar notoriedade”, refere D. João Lavrador, presidente da Comissão.
À comunicação social regional, apresentam “uma sincera palavra de reconhecimento e de estímulo para continuar a estar perto dos que estão distantes e isolados e a defender aqueles que não têm voz na cidade dos homens. Sabemos do notável trabalho de comunicação que as rádios, imprensa, televisão e mesmo redes sociais, de âmbito regional desempenham na edificação de uma sociedade mais coesa e mais solidária, na dignificação de todas as pessoas e na promoção da sociedade.”
A Comissão Episcopal da Cultura, dos Bens Culturais e das Comunicações Sociais mostra-se preocupada com a falta de meios, nomeadamente económicos para estes orgãos possam “desempenhar satisfatoriamente a sua missão para o bem do povo que sem ela estaria privado do essencial numa sociedade democrática”, pedindo aos decisores políticos “as medidas de apoio necessárias para que a comunicação social regional possa continuar a desempenhar a sua missão.”
“Em tempos de tanta calamidade, contamos e confiamos na comunicação social feita com profissionais que zelam pela verdade e pelo bem comum, e promovem a esperança”, conclui.
JM