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MCC: “Ser Cursilhista em tempos de emergência é confiar sempre na graça de Nosso Senhor”

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“A Igreja não está fechada, não está parada: abre-se ao Mundo de novas e dinâmicas maneiras e os Cristãos Cursilhistas estão presentes!” Testemunho de Lídia e Fernando Jacob, Casal Cursilhista do MCC Setúbal 

A nossa Diocese, o nosso País, todo o Mundo, estão fortemente afectados pela situação de emergência de saúde pública causada pela pandemia da doença COVID-19.  São tempos de preocupação, de incerteza, de dor e de mudança, que põem à prova a nossa Fé, a nossa Solidariedade e a nossa Responsabilidade. São tempos em que estamos privados da Eucaristia e da celebração comunitária, do convívio com familiares e amigos, do acompanhamento aos doentes hospitalizados, da despedida aos que partiram para junto do Pai.  Mas são também tempos de Oração, de Bênção, e até de Milagres: porque o Senhor nunca nos abandona.

A Igreja, contribuindo decisivamente para o combate à doença através da adesão ao distanciamento social e confinamento, não está fechada, não está parada: abre-se ao Mundo de novas e dinâmicas maneiras e os Cristãos Cursilhistas estão presentes! Estão presentes no apoio aos Párocos na concretização das transmissões, nas redes sociais, das Missas, Laudes e Orações. Estão presentes como catequistas, ensaiando novas formas de catequisar, com recurso às tecnologias disponíveis. Estão presentes na intervenção do Apoio Fraterno, nos Centros Sociais, nas IPSS e noutras acções de auxílio e conforto aos que mais precisam.

E estão presentes no Mundo. Uns trabalham na linha da frente: nos serviços de saúde, nas forças de segurança, no comércio de alimentos, nos transportes, etc. Outros nas pequenas empresas que vão podendo funcionar ou nos serviços públicos, presencialmente ou em teletrabalho, cumprindo cada um a sua missão.

“A dinâmica do Movimento dos Cursilhos de Cristandade não está suspensa”

Momentos marcantes no quotidiano Cursilhista foram interrompidos. A 12 de Março, data em que se iniciaria um novo Cursilho de Homens, e a gravidade da pandemia ainda era novidade, o Secretariado Diocesano, com muita responsabilidade, adiou a sua realização. Estão também suspensas as Ultreias, as sessões da Escola de Dirigentes, as Reuniões de Grupos.

Mas a dinâmica do Movimento dos Cursilhos de Cristandade não está suspensa. Na Escola de dirigentes, e graças à dedicação dos seus dois Directores Espirituais, todas as semanas tem sido divulgada uma reflexão, a partir das Sagradas Escrituras e a propósito dos tempos que vivemos. E mais recentemente já se está a ensaiar a realização das sessões da Escola através de videoconferência. Nos grupos, a impossibilidade de reunir tem sido minorada pela multiplicação dos contactos entre os irmãos, telefonicamente, no WhatsApp, no Facebook, Skype ou Zoom.

E os Cursilhistas também não descuram os seus Ambientes. Este tem sido um tempo de reencontro e reafirmação do Amor de Deus nas Famílias, cada vez mais Igrejas Domésticas. É um tempo em que, limitados os contactos presenciais, se multiplicam as chamadas telefónicas e o recurso às redes sociais, levando palavras de conforto, detectando dificuldades e contribuindo para a sua resolução. É um tempo em que cada Cursilhista procura ser Apóstolo de Cristo manifestando toda a confiança n’Ele, sendo responsável no cumprimento da medidas profiláticas e legais, esperando com confiança os tempos que virão.

“Serenos e confiantes”

Inseridos na Igreja e inseridos nos Ambientes, os Cursilhistas sabem que ultrapassada que esteja a emergência de saúde pública haverá que enfrentar a decorrente emergência social, de desemprego, de carências, de famílias em crise. Que precisam, para além da resposta das instituições públicas, da presença viva de Cristo através dos Carismas da Igreja. E os Cursilhistas preparam-se para continuar a servir também nessas novas dificuldades.

Os Cursilhistas esperam, serenos e confiantes, o momento de poderem regressar às celebrações presenciais, à Eucaristia, à alegria do reencontro com os nossos pastores e com os nossos irmãos.

Os Cursilhistas esperam, serenos e confiantes, porque sabem que a seguir à Quaresma vem a Páscoa, e a Páscoa do Senhor que já vivemos nos nossos corações e na Liturgia será também triunfante na libertação da doença e termo do confinamento, quando este puder ocorrer.

Os Cursilhistas esperam, serenos e confiantes, sabendo que Cristo conta connosco, mas sabendo sobretudo que todos podemos contar com o Senhor, com a Sua Presença, com a Sua Misericórdia, com a Sua Graça.

De Colores

Lídia e Fernando Jacob, Casal Cursilhista do MCC Setúbal

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29 de Abril de 2020