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EMRC: Alunos da Escola Secundária da Amora conhecem realidade do Covid-19 no mundo

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Sessões em webinar no âmbito da disciplina de Educação Moral Religiosa Católica dão a conhecer as “necessidades e os desafios” dos países mais afetados pela pandemia

A ideia surgiu “durante a páscoa” na cabeça do professor António Rodrigues. Colocar alunos portugueses em contacto direto com “situações limite”, provocadas pelo covid-19, e que fossem oportunidade de “refletir e procurar soluções reais para o hoje da história”.

“Não se trata de abordar um determinado conteúdo concreto, ou uma Unidade Letiva especifica do programa da disciplina, mas provocar a urgência da reflexão uma vez que a grande maioria não acompanha as notícias, revela o docente que leciona a disciplina na Escola Secundária da Amora, na região de Setúbal.

A experiência, a que chamou «Diálogos», iniciou-se a semana passada com o testemunho da irmã Lina Guzzo, missionária scalabriniana, que passou pela Amora no final dos Anos 80 e agora está em Itália, no coração da pandemia.

Durante pouco mais de 20 minutos a religiosa apresentou a realidade da Reggio Calabria, perto de Milão, dando a conhecer o seu trabalho com os refugiados e migrantes que “ficam ainda mais para trás” numa situação como a atual.

A “adesão dos alunos e o modo como colocaram questões e apontaram hipóteses de solução” diz bem do “interesse que colocam nestas aulas síncronas”, sustenta António Rodrigues.

“Creio que uma parte significativa da missão do docente de EMRC na escola passa por colocar os alunos a refletir sobre a realidade. A procurar chaves de leitura para a mesma e a trilharem caminhos novos para problemas de hoje”.

“No fundo a desenvolverem o pensamento critico perante a realidade e a serem protagonistas na construção de uma sociedade mais humana”, considera.

Esta semana o convidado vai ser o padre Rui Pedro que trabalha com emigrantes numa das regiões mais ricas do mundo, o Luxemburgo.

Os alunos “reconhecem que isto lhes está a ‘abrir os olhos’ para realidades que não tinham considerado” e, por isso, vamos continuar a apresentar histórias e a levantar interrogações”, sintetiza António Rodrigues.

@Educris

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30 de Abril de 2020