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Ensino Superior: D. José Ornelas apela aos finalistas para que sejam “semeadores de felicidade”

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No dia em que se realizaria a Bênção e Queima das Fitas, D. José Ornelas dirigiu uma mensagem em vídeo aos alunos finalistas do Instituto Politécnico de Setúbal.

A 31 de maio realizar-se-ia a cerimónia de conclusão do percurso académico de centenas de alunos do estabelecimento de ensino superior sadino. Contudo, em virtude da pandemia, a cerimónia foi adiada e a data foi assinalada em vídeo com uma mensagem da Associação de Alunos, do Presidente do IPS, professor Pedro Dominguinhos, e do Bispo de Setúbal, D. José Ornelas.

No vídeo, o prelado diocesano parabeniza todos os que estão a concluir os seus percursos académicos, “não só pelos conhecimentos científicos adquiridos, mas também por toda a experiência de vida adquirida e pela capacidade de olhar para os lados e reconhecer a realidade e ser capaz de se adaptar a ela”.

“Nem tudo terá sido perfeito: mas hoje sois pessoas diferentes, com uma preparação preciosa para a vossa vida e para a sociedade onde vos ides inserir”, acrescenta D. José Ornelas.

Lembrando o momento que se vive e que obrigou ao adiamento da festa, o bispo diocesano refere que “desafios deste género” fazem-nos reconhecer “a nossa própria pequenez” e exigem que “se encontrem soluções” para quais o saber, a resiliência e a capacidade de lutar dos estudantes “vão ser fundamentais para criarmos um mundo habitável mais humano, mais respeitador, mais justo e mais solidário”.

“Olhando para vocês, temos também motivos de esperança. Esperança no vosso saber, esperança na vossa capacidade de trabalhar, esperança na vossa capacidade de amar e de trabalhar juntos para encontrarmos caminhos no meio das dificuldades que nos cercam”, refere.

Para o bispo diocesano, “esta pandemia veio ensinar-nos que todos são importantes para construir uma sociedade melhor” pelo que todos são necessários.

“Este país vão precisar muito de vocês. Não penseis os vossos cursos apenas das vantagens que vos pode trazer. Essas vantagens foram criadas pelas vossas famílias, foram criadas nos nossos países, por pessoas que vos precederam. Mas foram criadas para vós se colocardes ao serviço da sociedade.”

“Lutai para que aquilo que aprendestes seja colocado agora ao serviço da sociedade. Lutai para que a nossa economia seja mais humanizada. Lutai para que o nosso saber possa estar à disposição de todos e que ninguém seja dele excluído. Lutai para que todos tenhamos justiça e para que a ninguém falte a dignidade.”

“Colocai-vos sempre ao serviço da humanidade aquilo que aprendestes. Que Deus vos abençoe, vos faça felizes, e vos faça semeadores de felicidade com aqueles que fores encontrando no mundo”, concluiu.

JM

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03 de Junho de 2020