Instituição caritativa da Igreja assume como missão para os próximos tempos a inversão da curva da pobreza em Portugal
A nova fase de ajuda às famílias portugueses afetadas pela pandemia de Covid 19 prende-se com o reforço ao apoio de primeira linha, a recuperação socioeconómica inclusiva e a capacitação das estruturas regionais, nacionais e internacional da Cáritas.
Em nota enviada à Diocese, a Cáritas lembra que a sua missão é “combater todas as formas de pobreza e encontrar para cada pessoa que pede ajuda, caminhos de futuro ou novas oportunidades para recomeçar”.
Evocando o Papa Francisco e a sua noção de economia, assente na ecologia e desenvolvimento integral das comunidades, Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, defende que é “urgente corrigir desigualdades e haver um compromisso global para inverter todas as situações de pobreza”, o que para a Cáritas se reverte de maior importância pela sua “identidade cristã”.
“O apelo que a Cáritas faz a toda a população portuguesa é que acreditem que é possível, através de mais justiça social e solidariedade, erradicar a pobreza absoluta. O pouco de muitos tornar-se-á numa gigante solidariedade” refere a organização em comunicado.
“Naturalmente que para além do donativo individual, é necessária a cooperação com as entidades locais e com todas as organizações no terreno que têm o mesmo fim e, naturalmente, precisamos da ajuda de todos os portugueses e empresas para que esta missão seja possível” salienta Eugénio Fonseca.
“Pela nossa capacidade de proximidade, estamos junto daqueles que procuram a nossa ajuda nas comunidades um pouco por todo o país. Precisamos de todos, agora, para nos ajudarem neste milagre da multiplicação e garantir que tudo é feito para que as famílias, possam recuperar a sua vida ou redesenhar o seu caminho” conclui o presidente da Cáritas Portuguesa.
A instituição lembra que a Cáritas foi uma das primeiras organizações a sentir os efeitos socioeconómicos da pandemia e a alertar para as suas graves consequências junto das famílias portuguesas. Muitas novas situações de pedidos de apoio surgiram e para elas, a Cáritas procurou dar uma resposta imediata, sobretudo nos grupos considerados prioritários: população sénior, famílias e crianças em situação de vulnerabilidade, pessoas em situação de sem-abrigo, migrantes em situação de vulnerabilidade social.
Recorde-se que a Cáritas Diocesana de Setúbal está a coordenar a campanha diocesana “Na Partilha não há distância”, cuja angariação reverte para o apoio às famílias afetadas pela pandemia da nossa Diocese. Saiba mais aqui.
Para obter mais informações e conhecer as formas de apoiar a Cáritas Portuguesa, consulte caritas.pt/covid-19-a-resposta-da-caritas/
JM