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CNE de Setúbal mantém suspensão de atividades até 2 de julho

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Decisão da Junta Regional prende-se com a necessidade de manter as atividades escutistas em ambiente “seguro e de confiança”.

Face à possibilidade indicada pela Junta Central do CNE de levantar gradualmente a suspensão de atividades presenciais nos agrupamentos a partir de dia 19 de junho, a Junta Regional decidiu manter a suspensão na Região de Setúbal até 2 de julho.

Em mensagem enviada aos agrupamentos, a chefe regional Ana Margarida Chagas afirma que a “Junta Regional, por uma questão de prudência, não pode ficar indiferente à evolução dos números de contágios a nível nacional e, mais concretamente, na região de Lisboa e Vale do Tejo, que nos acrescem de preocupação e responsabilidade, sobretudo, na nossa obrigação de ajudar a suster a evolução da pandemia na nossa região”.

A chefe regional acredita que “o CNE tem tido uma posição de enorme lucidez e prudência”. Compreende que “as saudades são muitas e o desejo de normalidade também” mas reforça que “o Escutismo vive-se em ambiente de contacto, seguro e de confiança”.

A suspensão será reavaliada em devido tempo, embora continuem permitidas “ações de serviço às comunidades”, como “o acolhimento nas Eucaristias”, “ações de solidariedade, ações no âmbito dos planos municipais de proteção civil, e atividades de preparação de desconfinamento dos agrupamentos, como sejam os conselhos de agrupamento, reuniões de direção ou limpeza e adaptação das sedes”.

Em qualquer uma destas circunstâncias, as atividades têm que se realizar de acordo com as normas estabelecidas pelo CNE, respeitando as normas da Direção Geral de Saúde, quer no que respeita às idades, quer no que respeita ao material de proteção a usar.

“Todos os Agrupamentos são incentivados a manter a atividade escutista não presencial, através dos meios e plataformas disponíveis” refere a dirigente na nota.

A responsável da Junta Regional salienta que a decisão foi tomada em concertação com a Junta Regional de Lisboa e a Junta Central do CNE, lembrando que a Junta Regional tem autonomia de decisão, “avaliando as particularidades do seu contexto” e “reconhecendo que o país tem várias realidades diferentes”.

Ana Margarida Chagas termina por se congratular com a “ponderação e maturidade que todos têm demonstrado nestes tempos de dificuldade, bem espelhadas nas decisões tomadas, de forma autónoma, pelas Direções de Agrupamento.”

JM

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17 de Junho de 2020