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Sé de Setúbal acolheu celebração em memória de D. Manuel Martins

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No 3º aniversário do falecimento do primeiro bispo de Setúbal, D. José Ornelas presidiu a Eucaristia em seu sufrágio, numa celebração carregada de memória e gratidão.

Foi deste modo que D. José Ornelas qualificou a celebração a que presidiu esta quinta-feira, 24 de setembro, data da partida de D. Manuel Martins para a casa do Pai.

O prelado diocesano lembrou que D. Manuel Martins realizou o seu serviço na comunidade para a qual foi enviado como o mesmo espírito de missão e serviço com que foram enviados os apóstolos, vivendo numa plena “entrega ao Pai”, com compaixão e misericórdia.

“Ele marcou a nossa Igreja, não só estando na origem desta Diocese, como também criando um sonho de missão, de Igreja participada, de uma Igreja que se renova”, salientou.

Numa homilia sobre fragilidades e esperança, D. José Ornelas referiu que o primeiro bispo de Setúbal “era um homem frágil mas que se encheu de coragem, de vida e de esperança para fazer crescer esta Igreja.”

 

D. José Ornelas exortou-nos a ter o mesmo olhar do antigo bispo perante o ambiente que nos rodeia, nas nossas famílias, nas nossas comunidades e nos nossos trabalhos, reconhecendo-o como “exemplo de estar em Igreja”.

Neste contexto, convida-nos a “assumirmos as nossas fragilidades contantes sem nunca nos resignarmos a elas, tendo a certeza que é o Senhor que dá consistência à sua Igreja”.

“Hoje damos graças a Deus pelo nosso Bispo e lhe pedimos que o tenha sempre consigo como bom pastor”, concluiu.

Nascido no dia 20 de janeiro de 1927, em Leça do Bailio, Matosinhos, Manuel da Silva Martins estudou no seminário do Porto e, mais tarde, na Universidade Gregoriana, em Roma.

Foi Pároco em Cedofeita, Vigário-Geral da Diocese do Porto e, em 1975, nomeado bispo da Diocese de Setúbal, onde permaneceu durante 23 anos, sendo substituído em 1998 por D. Gilberto Canavarro dos Reis.

Foi, também, presidente da comissão episcopal da Acção Social e Caritativa, da Comissão Episcopal das Migrações e Turismo e da secção portuguesa da Pax Christi. Faleceu a 24 de setembro de 2017, na sua terra natal.

JM

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25 de Setembro de 2020