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Seminário: D. José Ornelas convida a olhar Maria como modelo para o ministério apostólico

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O Bispo de Setúbal presidiu à celebração na abertura do ano letivo no Seminário Maior de São Paulo de Almada.

Numa celebração reservada à comunidade do Seminário bem como alguns sacerdotes e diáconos, D. José Ornelas saudou os seminaristas e a equipa de formação, desejando-lhes um bom ano letivo e agradecendo a sua disponibilidade e trabalho.

O prelado deixou uma mensagem particular ao Padre Armando Augusto Azevedo, que agora assume funções no Seminário Diocesano, integrando a equipa de formação.

Na Memória de Nossa Senhora do Rosário, celebrada a 7 de outubro, D. José Ornelas salientou o exemplo de Maria para o ministério apostólico “sem o qual não há Igreja”.

 

“Nesta festa dedicada a Maria é precisamente a alegria vivificante do sentido fundamental do nosso ministério que celebramos”, inicia o prelado, referindo que, com Nossa Senhora, “conseguimos olhar e refletir sobre quem somos na vida da Igreja”.

Observando o seu exemplo, conseguimos entender o nosso papel e algumas atitudes fundamentais, por exemplo a escuta da Palavra de Deus.

“Uma moça normalíssima, formada na fé do povo, a fé de Abraão e dos profetas, e que responde antes de mais com disponibilidade para escutar, para entender e para se declarar disponível para o projeto de Deus” realça o bispo diocesano.

D. José Ornelas afirma que “esta Palavra é dirigida” [ao clero] pelas nomeações que recebem, pelas quais “são interpelados a ser filhos de Deus”. “Não são apenas decisões pessoais, mas é a Palavra de Deus que gera disponibilidade e que gera o serviço”, acrescenta.

 

O Bispo também elogiou a atitude de Maria de “abandono” nas mãos de Deus, que não significa “deixar de pensar, deixar de questionar, deixar de procurar. Significar dar sentido, conservando e meditando a Palavra no coração.”

A terceira atitude enunciada é a presença. “Maria acompanhou Jesus, acompanhou discretamente. Ela percebe que as promessas se estão a cumprir e que vão ultrapassar aquilo que ela própria pensava. Maria percebe que este filho não é dela. Ela é Maria, cheia de graça e distribuidora da graça.”

“Maria acompanha Jesus até à última hora, mantendo sempre a ligação com seu filho” enaltece D. José Ornelas, afirmando que esta atitude “faz a Igreja”, “acolhe, anima” e contribui para uma “Igreja de afetos, fraterna”, uma “Igreja que nunca se resigna, que se renova constantemente ao longo dos tempos com a alegria de estar em busca de uma melhor presença de Cristo”.

“Tendo Maria como modelo, que o Senhor nos dê, em particular aos nossos seminaristas, a coragem de viver nesta Igreja com humildade, mansidão, alegria e abertura, para sermos capazes de tornar a Vida do Senhor presente na vida das comunidades”, conclui.

JM

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08 de Outubro de 2020