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Covid-19: Bispos portugueses evocam memória das vítimas da pandemia

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Os bispos católicos em Portugal vão lembrar este sábado as vítimas da pandemia numa celebração marcada para as 11h00, na Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima, com a presença do presidente da República e do primeiro-ministro.

“A celebração, o memória, realiza-se em família e nas comunidades, mas fazer em Fátima é querer dar um sentido de comunhão e unidade com a intenção de nos unirmos aos que estão junto de Deus, assim acreditamos nós”, explica o padre Manuel Barbosa, secretário e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, à Agência ECCLESIA.

Esta celebração, decidida em junho, vai contar com a participação “um grande número de bispos, não serão todos, mas os que puderem, simbolizando uma celebração nacional e lembrando todos os que foram e ainda são vítimas da pandemia”.

O responsável reconhece que atualmente a situação pandémica “é mais grave” da altura em que foi anunciada a celebração nacional, mas, confirma o padre Manuel Barbosa, a celebração servirá para que a “Igreja a nível nacional e todas as dioceses” possam lembrar “as vítimas da pandemia”.

A celebração acontece no término da 199ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que se iniciou em Fátima, esta quarta-feira.

No arranque da reunião magna dos bispos, que contou com a participação de alguns responsáveis através das plataformas digitais, o presidente da CEP afirmou a importância de a Igreja estar unida “numa celebração de saudade e de luto”, mas também “de esperança”.

“Deveríamos estar juntos todos os bispos e alguns representantes das dioceses de Portugal para esta celebração de caráter nacional. Dado que a situação que se vive atualmente no país não é propícia a muitas deslocações, tomarão parte nesta celebração os bispos que puderem estar em Fátima e os outros estarão unidos a nós e às famílias daqueles que pereceram, em celebração de saudade e de luto, mas igualmente de esperança e de vida, no Senhor Jesus, morto e ressuscitado, que nunca nos deixa cair das suas mãos fortes e carinhosas”, explicou D. José Ornelas.

©Agência Ecclesia

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13 de Novembro de 2020