Semana II do Advento: “O Burro e a Vaca” (Preparai)
Download do guião da primeira semana da Caminhada de Advento e Natal, aqui.
Contexto
Depois de, na passada semana, termos iniciado o nosso presépio colocando o Anjo e a Estrela, que anunciam a chegada próxima de Jesus, vamos agora, na Semana II do Advento, adicionar os animais. Afinal, esta manjedoura onde Jesus irá nascer é a casa destes animais. Serão eles os primeiros a receber e a acolher a Sagrada Família e o nosso Salvador.
Personagens
Esta semana, vamos colocar no nosso Presépio duas figuras: a Vaca e o Burro.
Os animais no Presépio representam a natureza ao serviço do homem e de Deus. No nascimento de Jesus forneceram calor ao local, dando aconchego ao Filho de Deus. Simbolizam a simplicidade do local onde Jesus quis nascer. Jesus não nasceu em palácios, nem em lugares luxuosos, mas sim, no meio dos animais. Tradicionalmente, a Vaca (ou o boi) representam a bondade e a força pacífica, o povo hebreu e o sacrifício. Diz-se que o Burro simboliza a humildade e os pagãos.
Leitura
Evangelho do Domingo II do Advento (Mc 1, 18):
«Início do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Está escrito no profeta Isaías: “Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o teu caminho. Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas’”. Apareceu João Baptista no deserto, a proclamar um baptismo de penitência para remissão dos pecados. Acorria a ele toda a gente da região da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. João vestia-se de pêlos de camelo, com um cinto de cabedal em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. E, na sua pregação, dizia: “Vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias. Eu baptizo-vos na água, mas Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo”.»
Meditação
«Alguns anos depois será por um jumento que o Rei entrará na Santa Cidade. Também ali aparecem os dois animais como representação da humanidade, por si mesma desprovida de compreensão, que, diante do Menino, diante da aparição humilde de Deus no estábulo, chega ao conhecimento e, na pobreza de tal nascimento, recebe a epifania que agora a todos ensina a ver. Aqueçamos e preparemos a vinda deste “sinal admirável” onde nasce o Rei que morre para nos salvar.»
Oração
Concedei, Deus omnipotente e misericordioso,
que os cuidados deste mundo não sejam obstáculo
para caminharmos generosamente ao
encontro de Cristo, mas que a sabedoria do alto nos leve a participar no
esplendor da sua glória.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Ámen.
Ação
Se fecharmos os olhos e nos imaginarmos ao lado da manjedoura que acolheu Jesus, sentiremos o cheiro, o som e a presença dos animais que presenciaram tão grandioso acontecimento. Animais que ajudaram a aquecer o local pobre onde o Rei quis nascer. É tradição colocarmos estes animais no Presépio. Assumimos a sua presença, naturalmente, quase sem pensar, tendo como garantido que estes não poderão faltar num estábulo. Cada um de nós tem vivido dias e meses difíceis, desempenhando variados e silenciosos papéis, em “estábulos” distintos e próprios. Todos nós, afectados e readaptados pelas transformações e obrigações impostas pela pandemia. Com início neste II Domingo e até à Epifania, o desafio lançado pretende aquecer os vários “estábulos” espalhados pela nossa Diocese, lembrando e rezando por todos os que desempenham e vivem papéis ou funções complicadas e exigentes, resultantes da pandemia. Acedendo aos links que vão sendo disponibilizados a cada semana, poderão ser feitas as inscrições nas correntes de oração propostas, para que, neste Natal, Belém chegue também a esses. Esta semana, lembramos e rezamos pelos profissionais de saúde da nossa Diocese.
Link Oração pelos Profissionais de Saúde: https://forms.gle/WHdcRmfFEDDEVrLr6
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