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Convívios Fraternos: encontro “inesperado” reuniu jovens do movimento

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A presença diocesana do Movimento dos Convívios Fraternos promoveu no passado dia 15 de fevereiro o encontro “Cada 1 no seu quadrado”, com o intuito de assinalar aquela que seria, em circunstâncias habituais, a data de encerramento de um novo Convívio Fraterno. Testemunho da jovem conviva Vanessa Carreto.

Quando, em Equipa de Animação do Movimento, falámos acerca deste encontro, eu fiquei desde logo muito curiosa e cheia de espectativas. A Equipa do Secretariado fez um grande mistério à volta do encontro, mas disseram-nos que iria assinalar o Encerramento do Convívio que era suposto existir naqueles dias, se não existisse a pandemia.

A ideia de ser um “Encerramento Online” mexeu comigo. Comecei a pensar: “Como é isso possível? Como é que vamos viver um momento tão importante que é o acolhimento no encerramento de um convívio, de modo online? Ainda por cima sem “novos convivas”?

Posso-vos dizer que o resultado foi maravilhoso e superou as espectativas.

Não estiveram na videoconferência os jovens que estariam a fazer o seu primeiro convívio, mas estiveram presentes nos nossos corações, porque logo no início partilhámos o nome das pessoas que levaríamos para o Convívio e rezámos por cada um deles. Porque esta é a essência da oração: permite-nos estar todos juntos, à distância, mesmo de quem ainda não conhecemos.

Não faltaram músicas para nos animar, momentos de partilha em pequenos grupos e, mais importante ainda, o momento de Eucaristia presidida pelo nosso assistente adjunto Padre José Maria Furtado: todos juntos em oração. Confesso que não estava à espera da Eucaristia, mas aqueceu-me o coração e fiquei muito feliz com a surpresa.

De todos os momentos vividos neste encontro, o que mais me marcaram foram o momento de partilha, no qual tínhamos que refletir sobre a parte do Corpo de Cristo com que nos identificávamos, e a dinâmica em origami com vista à oração. Escolhi estes dois momentos porque foi durante os mesmos que senti não só que estávamos mesmo no encerramento do convívio, a preparar-nos para enfrentar o 4º dia, como foi nesses momentos que me entreguei verdadeiramente e que refleti um pouco acerca do meu papel na Igreja e de como o tenho vivido nestes tempos de pandemia.

Em suma, foi uma noite que até podia ter sido mais longa, porque o que estávamos a viver foi a prova de que a nossa chama se mantém acesa, nunca se apaga, nós é que temos que a ir alimentando.

“Queira eu o que Deus quer”

Vanessa Carreto,  CF 1342, Paróquia de Quinta do Anjo

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01 de Março de 2021