De 9 a 17 de outubro, decorrem no Rio do Janeiro as comemorações dos 90 anos do Santuário de Cristo Redentor. O Santuário do Cristo Rei, em Almada, integra as celebrações.
O recinto do sambódromo vai acolher múltiplas expressões artísticas, atividades religiosas, sociais e culturais», sublinhou o reitor do santuário, em texto publicado na mais recente edição do semanário da arquidiocese.
Ao semanário da Arquidiocese do Rio de Janeiro, “Testemunho de Fé”, o Padre Omar Raposo, reitor do Cristo Redentor, referiu que «o significado da existência do monumento vai muito além do turismo: ele é um Santuário, um local sagrado que recebe peregrinos do mundo inteiro, e, desde a construção, é o símbolo nacional de fé e esperança».
Uma das iniciativas em agenda é a realização do Dia de Portugal, durante o qual será realizada uma noite de fado «com grandes nomes», refere a publicação da arquidiocese, adiantando que o evento é realizado «numa parceria entre o Consulado Geral de Portugal e o Santuário de Cristo Rei, localizado em Almada, que, em 2009, firmou a Geminação com o Santuário Cristo Redentor, com o objetivo de partilhar experiências e incentivar a espiritualidade».
«Para alinhar esta homenagem aos 90 anos, será contada a história do Cristo Redentor sob a perspetiva das maiores festas populares do país, ícones multiculturais do povo brasileiro, numa ótica amplificada de ritmos, cores e formas», revela o periódico.
A estátua de Cristo Redentor, existente no Rio de Janeiro, no Brasil, inspirou, em 1934, durante uma visita àquela cidade, o Cardeal-Patriarca de Lisboa, na época D. Manuel Gonçalves Cerejeira, a construir um monumento similar em Lisboa, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. O Santuário de Cristo Rei foi inaugurado a 17 de maio de 1959, como forma de agradecimento por Portugal não ter participado na Segunda Guerra Mundial.
JM (com recursos do portal do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura)