Testemunho do jovem Luís Pires, da Paróquia de Corroios.
Dia 1 de maio. Bem cedo começou a minha viagem para Fátima. Nunca tinha ido a tal peregrinação: sou acólito há muito tempo, mas nunca houve oportunidade para ir. Deus Nosso Senhor deu-me essa graça de celebrar a minha fé com outros acólitos que acreditam no mesmo que eu e que servem como eu. Sem hesitar, disse o meu SIM.
Chegado a Fátima, fico sempre com uma alegria imensa por voltar à Casa da Mãe. Quando a Eucaristia começou, senti um arrepio: não estava muito frio, e com alva paramentada ficamos com menos frio, mas é o arrepio do abraço de Nossa Senhora que sentimos.
No decorrer da Eucaristia, o cardeal Jean Claude Hollerich, arcebispo do Luxemburgo, na sua homilia, apontou um aspeto que me captou à atenção: pediu para sermos originais. Cristo o foi, e também ele nos convida a ser como Jesus. Não sejamos as fotocópias que estragam, mas também não sejamos tão certinhos, sejamos nós próprios, assim como a passagem do Evangelho que diz que temos que ser o trigo e não o joio: são parecidos, mas temos que ter cuidado.
Eu acredito no Senhor que me dá força e que me fortalece. Nós para estarmos 100% completos temos que ter Jesus a nosso lado: Ele é a minha alegria nos dias menos bons e é a Ele que recorro sempre.
No fim da peregrinação ainda deu para visitar os Valinhos, rezar um pouco onde a Mãe apareceu aos pastorinhos. Foi um dia em cheio, muito bonito e contemplativo.
Cheguei a casa de coração bem cheio, na certeza de que irei voltar brevemente. O Senhor é mesmo bom!
Convido todos os acólitos da Diocese de Setúbal a irem à peregrinação, porque é um dia único.
Que São Francisco Marto me dê a graça de O servir mais e mais, amá-Lo e poder ser mais fiel a Ele.
Luís Pires, Paróquia de Corroios
Papa enviou uma mensagem aos acólitos de Portugal por ocasião da 25.ª Peregrinação Nacional a Fátima