No dia 3 de julho chegou finalmente a visita de D. José Ornelas para a celebração dos Crismas, já adiados em 2020 por causa da pandemia. Concelebraram a Eucaristia o pároco, Padre Manuel Silva, e o Padre Fernando Magina, padrinho de um dos crismandos.
Eram 24 os fiéis que esperavam este último sacramento da iniciação cristã: sete provinham da catequese regular do ano passado com as catequistas Ana Sílvia Cruz e Ana Filipa Batista, treze da catequese regular deste ano com o seminarista José Raposo, e quatro do Catecumenado com a catequista Silvina Palmeirim. Para todos, uma enorme alegria a infusão do Espírito de Amor!
Na homilia, o bispo diocesano explicou que os Céus rasgam-se sobre Jesus no Batismo, o Espírito em forma de pomba pousa sobre Ele, e a voz do Céu diz: “Este é o meu Filho”! No nosso Batismo nós fomos enxertados no Filho, e recebemos o Seu Espírito, fomos adotados como filhos do Pai. E este foi o primeiro dia da nossa ressurreição, o começo de uma vida nova.
“Hoje é … a “segunda dose da vacina”? Não – brincou D. José – é outra coisa! Também na vida natural nascemos, e depois os nossos pais cuidaram de nós… Nós recebemos o cuidado dos nossos pais, das escolas, da catequese… da pandemia!… O Espírito, recebido no Batismo foi cuidando de nós e continua a cuidar. O Espírito Santo é como o 112, dá-nos informação e formação. Ele continua hoje na Igreja o Seu cuidado de nós. Até quando a gente canta e dança no espírito do Evangelho, Ele fala a cada um ao jeito de entendermos. Como no Pentecostes!”
O Espírito faz hoje 24 discípulos. E o que é que Deus te pede? – interpelou o nosso Bispo. Que avances na Fé e no Serviço! Precisamos de catequistas, pois a Fé é a fonte da tua felicidade.
O futuro abre-se cheio de novidade. Entrámos num processo sinodal até 2025. Vem aí a Jornada Mundial da Juventude em 2023. Quem vai acolher os jovens que virão de todo o mundo a Lisboa?… Vamos partilhar uma Igreja nova, criativa, e Deus conta contigo para esta missão!”
No fim da sua homilia, D. José Ornelas explicou o rito da crismação: “vamos professar a Fé, rezar (ou seja, chamar a Deus “papá”). O celebrante vai impor as mãos, porque cada um é um filho para o nosso Deus, e vamos ungir um por um para ser forte nas lutas da vida. Convém dizer forte o nosso nome, porque no Batismo ele ficou gravado no coração de Deus e, agora, Ele vê como crescemos.”
Que o Seu Amor chegue, através de vós, ao coração de toda a gente!
Silvina Palmeirim, Catequista na Paróquia de Santiago, Sesimbra