“Nossa Senhora do Carmo,
Que está no seu altar,
Todos lá vamos ajoelhar,
E a cantar, a cantar vimos rezar.
Pedimos a uma voz,
Nossa Senhora, rogai por nós
Senhora, do vosso altar,
Lançai benigna o vosso olhar.
Senhora, que és Mãe de Deus,
Olha por nós, os filhos teus.”
Este é o hino, a canção, a homenagem, a letra que sai da voz e do coração de quem vem rezar a Nossa Senhora do Carmo.
Samouco, pequena vila de gente trabalhadora e devota, em tempos, terra de gente rica e de fidalgos. É aqui, neste cantinho voltado para o Tejo, que se encontra a nossa Igreja que tem como padroeiro são Brás. Não é possível afirmar com certeza absoluta a data da sua construção, especula-se no entanto, que remonta ao século XVI.
A nossa pequena capela de estilo barroco é composta por uma única nave, com capela-mor, teto pintado de branco, ao centro uma cartela com a figura de são Brás, as paredes revestidas de azulejos representando cenas da vida de São Brás sendo embelezada por devotas senhoras.
A celebração do padroeiro acontece todos os anos a 3 de fevereiro, sendo os festejos em honra de Nossa Senhora do Carmo a 16 de julho.
Por causa da pandemia, os festejos ficaram reduzidos. No dia, 16 de julho de 2021, pelas 21 horas, foi feita uma pequena homenagem a Nossa Senhora por parte da população. Foi um momento muito emotivo este em que o andor, carinhosamente decorado, saiu à rua para ouvir loas a Nossa Senhora. Estiveram também na cerimónia, elementos do Agrupamento de Escuteiros do Ar do Samouco.
No dia 17, a pedido de um grupo denominado 50 D’ Alma, foram benzidas motorizadas de fabrico português. Domingo, dia 18 de julho, a Santa Missa presidida pelo nosso Bispo, D. José Ornelas, fechou com chave de ouro os nossos festejos.
Contámos com a presença das entidades oficiais e forças vivas da nossa terra entre elas os nossos Escuteiros do Ar que encerraram as suas atividades.
A população do Samouco agradece a presença e mensagem inteligente e amável do nosso Bispo que levou consigo os sorrisos as lágrimas e a devoção de toda a população.
Marisa Fina e Miguel Silva, paroquianos do Samouco