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Setúbal: Festas de Nossa Senhora do Rosário de Tróia regressam à cidade e ao estuário do Sado de 4 a 9 de agosto

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Festividade da comunidade piscatória da cidade de Setúbal realiza-se pelo segundo ano sem confraternizações populares mas mantendo as celebrações religiosas e os tradicionais círios fluviais na programação.

Entre 4 e 9 de agosto, as Festas de Nossa Senhora do Rosário de Tróia animam as gentes do mar da cidade de Setúbal. A 4, 5 e 6 de agosto realiza-se o Tríduo dedicado a Nossa Senhora na Igreja de São Sebastião, com momentos de oração pelas 21 horas.

As festividades habituais, que incluem jogos tradicionais, bailes e arraiais, este ano ainda não terão lugar, em respeito pelas normas de saúde pública. No dia 7 de agosto (15h00) e no dia 8 de agosto (pelas 10h30), serão celebradas missas por alma dos marítimos falecidos, nas instalações da lota (venda nº2).

No sábado, o Círio Fluvial, com os barcos engalanados e a imagem da padroeira, sai de Setúbal pelas 16 horas, dirigindo-se a Tróia, regressando de seguida à cidade sadina. Pelas 17h00, haverá procissão em automóvel pelas ruas do Faralhão.

A 9 de agosto, segunda-feira, será celebrada Eucaristia às 10 horas, na Igreja de São Sebastião, pela alma dos marítimos falecidos. Às 15 horas, o Círio sai novamente pelo Sado, com passagem pelo Hospital Ortopédico do Outão para a habitual bênção dos doentes. Às 17h30, haverá procissão automóvel pelas ruas de Setúbal.

Para a segurança da comunidade, a Comissão de Festas estabeleceu regras para as celebrações, em respeito pelas determinações das autoridades de saúde:

  1. Está proibido qualquer tipo de acampamento em Tróia.
  2. O acesso às cerimónias religiosas está limitado ao número de lugares disponíveis em cada espaço.
  3. A participação em todos os eventos obriga ao uso de máscara, desinfeção das mãos e distanciamento físico.
  4. Está proibida a permanência de embarcações na Caldeira de Troia, de 4 a 9 de agosto.
  5. Todas as embarcações participantes nos círios têm o dever de respeitar a sua lotação máxima.
  6. O Círio passará pelo meio do rio de modo a evitar aglomeração de pessoas nas margens.
  7. Nas procissões, a Comissão convida os moradores a ficarem em casa, enfeitarem as suas janelas e saudarem a passagem da imagem de Nossa Senhora.

As primeiras alusões ao círio de Nossa Senhora de Tróia remontam ao século XVI. Nesta festividade histórica, os pescadores e as suas famílias celebram a vida e as suas gentes. Mesmo com o afastamento das novas gerações das atividades do mar, esta celebração continua a expressar a identidade cultural e religiosa dos marítimos de Setúbal, perpetuando a memória de todos os que têm feito do mar o seu modo de vida.

JM

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03 de Agosto de 2021