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Setúbal/Azeda: Memória da construção da igreja “das portas da cidade”

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A Quasi-Paróquia do Coração de Maria, no bairro da Azeda em Setúbal, celebrou este fim de semana o primeiro aniversário da dedicação da sua igreja com a presença do bispo diocesano, D. José Ornelas. A comunidade faz memória não só da dedicação mas de todo o caminho, do sonho à realidade.

Hoje celebramos muito mais do que apenas um ano da Dedicação da Igreja do Coração de Maria, no Bairro da Azeda em Setúbal. Neste aniversário fazemos memória de todos os anos, em que esta comunidade sonhou com esta igreja, um grupo de pessoas que foi crescendo e desenvolvendo-se e tornando-se Igreja.

Somos a Igreja das portas da Cidade, disse-nos o nosso Bispo e é assim que nos entendemos e nos queremos apresentar. Queremos ser as portas que se abrem para acolher todos aqueles que querem chegar a Jesus. Esta mesma ideia está expressa na arquitectura da nossa igreja, cuja porta recuada dá esse sinal de abrigo a todo aquele que ali quer encontrar lugar.

 

Ao longo deste último ano, continuando o exercício dos outros, muitos amigos se foram unindo a este nosso sonho agora tornado realidade. Continuamos a trabalhar: os nossos arquitectos (SAMIArquitectos) desenharam a Pia Baptismal que a Aurimármores executou. O escultor Hugo Maciel, desenhou e executou as peças da cruz e castiçais de altar, bem como a concha e taça da água benta, e por último o suporte do Cirio Pascal. O pintor e arquitecto Sousa Araújo elaborou duas telas com as figuras de S. José e S. João Baptista para as áreas do Coro e espaço Baptismal, respectivamente.

Não está tudo acabado. Faltam os bancos da igreja e o arranjo dos espaços exteriores. Já começamos a sonhar com as capelas mortuárias, que gostaríamos de ver construídas num curto espaço de tempo. Não temos meios financeiros, tal como não tínhamos para a igreja. Mas se esta comunidade é de Jesus, e acreditamos que sim, se esse for o seu desejo para nós, tudo se fará. Não são estes sonhos projectos edificados como castelos de areia, pensamos serem antes um exercício de abandono na Divina Providencia. Se for de Deus a obra faz-se!

Nestes dias fazemos festa, com a graça de termos tido o nosso Bispo a celebrar a Eucaristia connosco. Fazemos a festa da celebração do passado, mas acima de tudo porque acreditamos que Deus nos leva a viver um futuro cada vez mais glorioso.

CH/CCM

 

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03 de Novembro de 2021