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Óbito: Faleceu Joana Pinheiro, antiga colaboradora dos Secretariados Diocesanos da Catequese e do Ensino da Igreja nas Escolas

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As exéquias realizaram-se esta quinta-feira, dia 24 de março, na Capela de Nossa Senhora do Socorro, em Setúbal.

Testemunho do professor Eugénio Fonseca.

Partiu, esta quarta-feira, para o encontro definitivo e pleno com Deus, Joana Rita Casaca Carriço Pinheiro, a nossa Joana Pinheiro, (era assim que a tratávamos), após um longo período de doença contra a qual lutou com total entrega nas mãos do Senhor, por isso com uma serenidade corajosa. A sua vontade e força para viver estavam alicerçadas numa fé contagiante, sempre levada à prática a nível pessoal e em diferentes serviços da Igreja com os quais colaborou com um esclarecido amor cristão que sempre soube dedicar ao seu próximo, com profunda dedicação e disponibilidade interior.

A Joana serviu com alegria e enorme acolhimento a todos os que dela se abeiravam, em dois serviços de apoio à pastoral diocesana da Igreja de Setúbal: os Secretariados Diocesanos da Catequese e o do Ensino da Igreja nas Escolas, desde 1984 a 2006. Nestes serviços, sempre soube imprimir a marca da simpatia na relação com todos(as). Tenho a plena certeza de que ninguém, alguma vez, tivesse entrado pelas portas destes dois Secretariados sem ter sido acolhido(a) com um sorriso (dizem-me que também foi com um sorriso que partiu ao encontro do Pai eterno), e sem ter saído com a noção clara da sua postura de serviço e de compreensão. Foi uma autêntica servidora do Evangelho.

Embora, não tivesse um conhecimento tão profundo da sua ação evangelizadora na Paróquia de São Sebastião, como catequista e noutros serviços da comunidade, sei que também aí era a Joana com quem convivi durante muitos anos. Sempre que a encontrava, por qualquer ida ocasional, em São Sebastião, a via a sorrir, por vezes, até com gargalhadas tão sadias que faziam estremecer-nos a alma. Eu ficava feliz, porque ela era uma grande Apóstola na paróquia que me acolheu até aos meus dezoito anos de idade. Mas, em muitos outros lugares eclesiais da Diocese, a Joana deu o seu contributo.

Não gostaria que interpretassem este meu testemunho como um vulgar elogio fúnebre, onde só se revelam as qualidades boas da pessoa. O que escrevo, Deus sabe que é verdade e o faço com toda a sinceridade. A Joana terá tido as suas limitações humanas, não dei por elas. Mas teve-as. Essas devem ficar ao cuidado de Deus e não de ninguém mais.  

Hoje manifestamos – escrevo no plural, pois sei que interpreto o sentir de todas e todos os que foram companheiros/as da Joana na difusão do Evangelho, incluindo os que já abraçaram a Joana no Reino da fraternidade em plenitude – a nossa gratidão a Deus pela servidora incansável, fiel e sorridente que a Joana soube ser, acolhendo e pondo em prática os dons que o Senhor lhe concedeu.

Expressamos ao seu marido, companheiro sempre presente, filho, e nora, como aos demais familiares, a nossa solidariedade neste momento de dor que se transforma em caminho para a festa da Páscoa definitiva.

Joana, obrigado por tudo e por tanto. Noutra dimensão continuaremos unidos até que a misericórdia de Deus possibilite o nosso reencontro.

Eugénio Fonseca

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24 de Março de 2022