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Cursilhos de Cristandade: “Perseverar na graça como Maria, mãe de Jesus” – 111º Cursilho de Senhoras

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No final da tarde do passado domingo, dia 8 de maio, Domingo do Bom Pastor, teve lugar, no Santuário do Cristo Rei, em Almada, o Encerramento do 111º Cursilho de Senhoras, que se realizou entre 5 e 8 de maio, no Seminário de S. Paulo, em Almada.

Este foi o primeiro Cursilho de Senhoras realizado na nossa Diocese de Setúbal, desde 2019, já que, nos anos transatos de 2020 e 2021, houve uma paragem forçada devido à pandemia COVID 19.

Estas novas cursilhistas aguardaram estoica e pacientemente durante todo este período, pelo momento em que finalmente puderam ver os seus anseios concretizados, pela Graça de Deus, na concretização deste Cursilho, tal como aconteceu com a equipa de serviço, já nomeada desde 2019 e constituída por 11 dirigentes, tendo como reitora Amélia Mota e como assistentes espirituais o Padre Carlos Filipe e o Padre António Estêvão.

O Pavilhão do Rosário, do Santuário do Cristo Rei, repleto de irmãos e irmãs cursilhistas, acolheu as novas irmãs em Cristo, num clima de grande alegria e de amizade, sendo que nesta tarde todos sentimos a Graça de ver ampliado o rebanho do Senhor, nosso Bom Pastor. 

A emoção espelhada em cada rosto era patente e os testemunhos revelaram exatamente isso, pois as suas expressões disseram mais do que foi dito através de palavras, tendo sido unânime a afirmação da plenitude da presença de Jesus nas suas vidas, pois, de acordo com o que disseram, entraram às escuras e agora, depois deste cursilho, sentem a Luz de Cristo no seu caminho.

Todavia, temos de nos predispor para tanto, sair do nosso conforto e da nossa rotina, e, como bem lembrou  o Padre Carlos Filipe, não podemos esquecer que cada mulher deste novo cursilho representa o mundo e por isso em cada uma está presente o mundo inteiro, e uma vez que a Igreja é mãe, cada vez que uma mulher diz sim a Jesus e à sua Igreja, então a Igreja rejuvenesce e o Mundo salva-se.

Parafraseando também o que afirmou o Padre António Estêvão, temos de perseverar na Graça, e por isso façamos como Maria, mãe de Jesus, que fez o melhor que uma mãe pode fazer, que foi apontar para o Filho, como podemos ver, por exemplo, nas Bodas de Caná, pois o Senhor é quem sempre atua, nós somos apenas “sinais de trânsito” a apontar para Cristo.

Na verdade, o Senhor precisa das suas ovelhas, do seu rebanho unido e coeso, e cada um de nós ao integrar este rebanho, ganha uma família do tamanho do mundo, unidos no Amor de Cristo, nosso Bom Pastor, mas é imprescindível que nos desinstalemos da rotina, para que sejamos Seus apóstolos, numa Igreja em saída, apontando sempre para Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida, junto dos que mais precisam de nós.

E esse foi também o sentimento partilhado pelos cursilhistas mais antigos, que foram convidados a testemunhar o seu “4º dia”, baseado no amor e misericórdia de Cristo, que opera maravilhas e tudo transforma, saindo do seu conforto e impelindo-os a estar sempre ao Seu serviço, nos seus ambientes familiares, pessoais e profissionais.

Que continuemos a perseverar, nunca desistindo de sermos cristãos autênticos, deixando o Espírito Santo atuar em nós e dizendo sempre sim ao chamamento do Senhor, assim fazendo eco do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João, precisamente do Domingo do Bom Pastor: 

Naquele tempo, disse Jesus:

«As minhas ovelhas escutam a minha voz.

Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.

Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão-de perecer

e ninguém as arrebatará da minha mão.

Meu Pai, que Mas deu, é maior do que todos

e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai.

Eu e o Pai somos um só».


Lídia Jacob, Cursilhista do MCC da Diocese de Setúbal

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13 de Maio de 2022