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Juventude/JMJ: Diocese de Setúbal recebe símbolos da Jornada Mundial da Juventude a partir de 31 de outubro

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Durante o mês de novembro, a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, os dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), vão peregrinar pelas sete vigararias da Diocese de Setúbal. O Dia Mundial da Juventude 2022 vai ser celebrado com os símbolos no Santuário de Cristo Rei, em Almada.

A 13ª etapa da peregrinação nacional dos símbolos da JMJ realiza-se na Diocese de Setúbal. Está a ser preparado um itinerário que vai levar a Cruz e o ícone de Maria a todas as vigararias (conjunto de paróquias) ao encontro dos jovens e menos jovens, nas suas diversas realidades, dentro e fora da Igreja Católica, proporcionando a todos momentos de oração, partilha, comunhão e encontro em Igreja.

Este tempo especial tem como objetivo principal levar a mensagem de Cristo a todas as pessoas, especialmente aos que estão fora da Igreja, ao mesmo tempo que procura promover a Jornada, convidar os jovens a fazer o caminho de preparação e participação nesse encontro e mobilizar as comunidades para o acolhimento nos dias da JMJ.

Do calendário da peregrinação dos símbolos destacam-se grandes momentos diocesanos, como o acolhimento, no dia 31 de outubro na Sé de Setúbal, e um encontro com os agentes educativo-pastorais, a 17 de novembro, na igreja de Santa Maria, no Barreiro.

Uns dias depois, a 20 de novembro, a Igreja Católica celebra o Dia Mundial da Juventude, que em 2022 é celebrado a nível diocesano. Todos os jovens estão convidados e convocados para a festa no Santuário de Cristo Rei, em Almada. A despedida dos dois símbolos é também um momento de união e de congregação de todos os jovens, no dia 1 de dezembro, na vigararia do Seixal.

O programa da visita em cada vigararia está neste momento a ser preparado pelos sacerdotes e jovens e será oportunamente divulgado.

Setúbal vai receber os dois símbolos da JMJ, vindos da Diocese do Porto, onde vão estar no mês de outubro, e entrega-os à Diocese das Forças Armadas e de Segurança, a 2 de dezembro, na Base Naval do Alfeite.

 

No final deste itinerário a diocese vai receber do Comité Organizador Local (COL) da JMJ 2023, uma réplica da cruz peregrina, como memória deste caminho e estímulo até ao encontro internacional organizado pela Igreja Católica, em Lisboa.

A peregrinação dos símbolos em Portugal começou em novembro de 2021, depois de passar por Angola, Polónia e Espanha. O itinerário pelas 21 dioceses católicas começou na Diocese do Algarve e termina no Patriarcado de Lisboa, em julho de 2023, a diocese que recebe a JMJ de 1 a 6 de agosto do próximo ano.

Uma delegação de jovens portugueses recebeu os símbolos dos jovens do Panamá, cidade que acolheu a última edição internacional da JMJ (2019), no dia 22 de novembro de 2020, na Missa da Solenidade de Cristo Rei presidida pelo Papa Francisco, na Basílica de São Pedro, em Roma.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível local (diocesano) na solenidade litúrgica de Cristo Rei, desde 2021 (antes era no Domingo de Ramos), alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos, numa grande cidade.

Os Símbolos da Jornada

 

A Cruz peregrina, com 3,8 metros de altura e feita em madeira, foi construída a propósito do Ano Santo, em 1983, e confiada pelo Papa São João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo.

Esta peregrinação já passou pelos cinco continentes e em quase 90 países. Foi transportada a pé, de barco e até por meios pouco comuns como trenós, gruas ou tratores. Passou pela selva, visitou igrejas, centros de detenção juvenis, prisões, escolas, universidades, hospitais, monumentos e centros comerciais.

O ícone de Maria ‘Salus Populi Romani’, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços, foi introduzido pelo Papa João Paulo II como símbolo da presença de Maria junto dos jovens.

Esta réplica do ícone mariano, com 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura, está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália. O ícone original que se encontra na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, foi restaurado há poucos anos.

O Papa Francisco tem uma especial devoção pelo ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani: após a sua eleição papal (2013) e antes e depois das viagens internacionais, desloca-se à Basílica de Santa Maria Maior para rezar e depositar flores junto ao altar.

No dia 15 de março de 2020, o Papa saiu pela primeira vez do Vaticano, desde a Quarta-feira de Cinzas (26 de fevereiro) para rezar pelo fim da pandemia Covid-19 na Basílica de Santa Maria Maior, pedindo a intercessão da Virgem Maria, e na igreja de São Marcelo al Corso, onde se venera um crucifixo considerado milagroso que, segundo a tradição popular, pôs fim à peste de 1522.

Departamento de Juventude da Diocese de Setúbal

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29 de Julho de 2022