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Juventude/JMJ: A peregrinação dos Símbolos da JMJ na Vigararia do Montijo

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Como Nossa Senhora se levantou e partiu apressadamente para visitar sua prima Isabel, assim também aconteceu com as comunidades da vigararia do Montijo. Desta passagem que muitas marcas deixou, “onde muitos ficaram a conhecer os símbolos, outros apesar de conhecerem nunca se tinham encontrado na sua presença”. Sentiu-se muita envolvência e generosidade a vários níveis entre as comunidades, quer entre os jovens e os menos jovens. 

A vigararia do Montijo teve a graça de estar na presença dos símbolos entre os dias 09 e 12 de novembro. Durante a sua passagem foram, naturalmente, percorridas várias paróquias da mesma.  

No primeiro dia, entre outros locais das paróquias da Marateca, Poceirão e Pegões visitou-se a Escola Secundária do Poceirão e mais tarde a Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Pegões Cruzamento. Foi um dia cheio, onde se pôde sentir o quão importante é levar Jesus, falar de Jesus dentro e fora das portas das nossas Igrejas. São os nossos testemunhos que têm que ser motivadores nas nossas comunidades. Damos testemunho de Jesus Cristo, “o maior influenciador de todos os tempos”. Como podemos não querer apresentá-Lo a todos? 

 

No segundo dia desta passagem, fomos até ao Afonsoeiro, onde também aqui houve oportunidade de estar junto das crianças que, na Escola Básica Integrada do Esteval, fizeram da cruz a sua cruz, tendo a iniciativa de a carregar pelo pátio da escola, manifestando uma grande alegria em seus rostos .

No sentido de ir novamente ao encontro dos mais novos, visitámos igualmente a Escola Secundária Poeta Joaquim Serra e a Escola Profissional do Montijo, onde se juntou o Presidente da Junta de Freguesia, Fernando Caria. Foi “em clima de expectativa e alegria que os símbolos chegaram às escolas fazendo-se anunciar pelo hino”, relata o Padre José Maria Furtado que acrescenta o testemunho de uma jovem: “Foi uma coisa bonita!” (Maria Leão, 14 anos).

Ainda o pároco sublinha que os símbolos “foram tocados por quantos quiseram. Os jovens crentes, em atitude de respeito aproximavam-se e contemplavam-nos, já os desconhecedores, aproximavam-se pedindo informações sobre o que ali se passava.” Cristina Pereira, uma mãe que marcou presença menciona que “a unidade vivivda e sentida mostrou que a Igreja está viva e tem jovens capazes de carregar a Cruz e dar testemunho de Cristo”.

Deste dia há ainda a registar a passagem pelo Pinhal Novo, onde se realizou uma vigília de oração com toda a comunidade. Tânia Grilo, “com a ajuda das tecnologias conseguiu estar presente e assume que, “talvez tenha vivido até com maior intensidade e interioridade”. Tendo ela acompanhado esta peregrinação de uma outra forma, relata que o grande intuito foi “envolver e motivar o máximo de jovens”.

 

Na manhã do terceiro dia desta peregrinação, realizou-se a visita à Escola Secundária do Pinhal Novo e, já na parte da tarde, os símbolos encontraram-se tanto com os mais novos na Escola Básica como com os mais velhos no CENSA, ambos na paróquia do Samouco. Ao fim do dia, a peregrinação foi das comunidades de Alcochete e da Atalaia que acolheram ambas os símbolos no Real Santuário de Nossa Senhora da Atalaia.

Telmo Nunes que esteve presente neste momento, refere “em noite de S. Martinho e ajudados a viver com maior piedade este momento tão marcante, os jovens das duas comunidades foram convidados a rezar e a meditar o caminho da Cruz (Via Sacra) no exterior do Santuário, terminando com a recitação dos mistérios dolorosos do Santíssimo Rosário já no seu interior”. “Foi um momento único que tivemos a graça de viver. Um tempo de preparar o coração para agosto de 2023”.  

 

Relembrando esta mesma noite, David D’Oliveira afirma: “Os momentos de oração destacaram-se por um ambiente de silêncio e de paz, onde de uma forma muito simples, mas cheia de sentido, isto é, centrado no essencial, que é Nosso Senhor Jesus Cristo e em Nossa Senhora, que nos permitiu crescer na fé, no amor a Deus e a Nossa Senhora.” Não estivessem estes símbolos “cheios de sentido por percorrerem o mundo como forma de evangelização, para levar Cristo, entre os jovens, e assim despertar nos corações a fé, a descoberta do amor de Deus, e Nossa Senhora como exemplo a imitar e seguir na nossa vida”. 

Chegados ao último dia de peregrinação, os símbolos foram até às paróquias de Sarilhos Grandes e do Montijo. Também aqui foram momentos de grande alegria, partilha e comunhão entre as duas comunidades. Viu-se como as pessoas “tinham sede” de chegar à Cruz e ao Ícone de Nossa Senhora. “Queriam tocar-lhes e não é difícil perceber porquê”. É de uma grande graça a passagem destes símbolos pelas comunidades desta vigararia. Tatiana de Jesus relata momentos de vivência muito profunda e anseia que seja o “motor de uma vivência cada vez mais centrada em Cristo, centrada no amor aos irmãos e apela a que agora sejam os jovens da sua vigararia a partirem apressadamente como Maria: “É preciso partir apressadamente, sim, mas não com pressa. Tenhamos a disponibilidade para O servir neste caminho de preparação para a JMJ 2023 que será sem sombra de dúvidas um caminho de encontro, de graça, de partilha e de comunhão.” 

 

Todo o simbolismo ligado às anteriores JMJ um pouco por todo o mundo, em “algo” que tem ido ao encontro de toda a variedade de povos, “algo” que foi tocado pelo saudoso Santo João Paulo II e agora está aqui connosco… é impossível ficar indiferente. Quem conhece, quer ficar e quem não conhece fica, pelo menos, questionado por esta dimensão e manifestação tão grande de fé.”  Por fim, o Padre José Maria remata: “Ao prepararmos a JMJ 2023, queremos firmar a esperança que na nossa vida nada acontece em vão. Não somos meros acasos da natureza, somos valiosos para Deus, que nos criou para grandes coisas.” 

É, de facto, difícil de explicar o alcance que estes Símbolos tiveram, não só na vivência das diferentes comunidades. Esta peregrinação marca, profunda e irremediavelmente, a vida dos jovens do Montijo. Que esta passagem seja muito mais que uma passagem, que tenha sido/seja um canal de encontro mais estreito com Jesus Cristo e Sua Mãe, que o aproximar (apressado) da JMJ traga para a Igreja de Setúbal tantas ou mais graças do que aquelas que foram vividas durante estes dias em que os símbolos por cá peregrinaram, “que este acontecimento desperte em nós aquele que é o melhor caminho para chegar a Jesus (Ad Iesum Per Mariam) e para melhor viver estas Jornadas Mundiais da Juventude em Lisboa já em Agosto do próximo ano.

Testemunhos de:
Padre José Maria Furtado (Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, Montijo) 
David D’Oliveira (Quasi- Paróquia de Nossa Senhora da Atalaia)
Tânia Grilo (Paróquia do Pinhal Novo)
Telmo Nunes (Paróquia de Alcochete) 
e Tatiana de Jesus (Departamento de Juventude da Diocese de Setúbal e Paróquia do Divino Espírito Santo, Montijo)

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16 de Dezembro de 2022