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Pastoral da Saúde: Viver o Natal promovendo a saúde

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Ao aproximar-se a data em que celebramos o Natal de Jesus, a equipa da Pastoral da Saúde da Diocese de Setúbal deseja a todos um Santo e Feliz Natal.

À semelhança das publicações dos meses anteriores, a propósito de boas práticas promotoras de saúde, propomos uma breve reflexão a partir de três antíteses do Natal (logo sem Jesus).

1. O Natal é quando o homem quer

É importante recordar que o Natal é a celebração do Nascimento de Jesus, do mistério da Encarnação, de Deus feito homem. Assim, a iniciativa é de Deus, não do ser humano. A este cabe acolher tudo o que este Nascimento implica para a Humanidade. Dizia Arquimedes “deem-me um ponto de apoio e eu moverei o mundo”. E esse ponto é Jesus a partir de quem tem início um movimento no amor, paz, harmonia, concórdia, felicidade. Tomemos parte nele.

2. Vale mais o que se tem do que se é

A beleza do ser é ofuscada pela posse de bens materiais e a ambição de poder – fazemos memória do povo ucraniano que vive a situação de conflito com a Rússia. A simplicidade da gruta de Belém deve continuar a interpelar à humildade e pobreza. Não deixe de fazer o presépio em sua casa.

3. Fechar os olhos ao que me rodeia e viver a minha vida

O seu nome será Emanuel, Deus connosco (Mt 1,23), Deus na relação. O individualismo não tem lugar no Natal. Em gestos concretos somos chamados a partilhar não só presentes, mas gestos fraternos. Procure que este Natal não passe despercebido por quem se cruzar consigo.

Assim, como pode o Natal não ser promotor de saúde? Se o Nascimento de Jesus é revelação da plenitude do ser, como pode o Natal não conduzir ao tão desejado bem-estar? A celebração do mistério de Deus feito homem, a memória dum acontecimento histórico é, pois, apelo a todos no que de melhor são e podem dar. Cuidemos, pois, da nossa saúde espiritual e façamos o melhor que pudermos pelos que nos rodeiam. A saúde constrói-se também pelo bem que fazemos uns aos outros, e não há maior bem, nem mais belo, que o amor de Jesus, o Menino que nasce e nos interpela.

José Filipe Ribeiro, Médico, Comissão Diocesana da Pastoral da Saúde de Setúbal

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21 de Dezembro de 2022